Que bom que a Presidente Dilma teve a clareza e a sensibilidade de vetar os pontos críticos do chamado "Ato Médico", que visava a varrer da face da terra os saberes de outras categorias profissionais de atenção à saúde, transformando-as em meras serviçais.
Fica claro no veto que "Não são privativos do médico os diagnósticos funcional,
cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações
comportamental e das capacidades mental, sensorial e
perceptocognitiva”. http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=6&data=11/07/2013
Mais adiante, onde o projeto de lei queria que fossem exclusivos do médico a "invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos”, o veto divulga o que muita gente não sabe, a acupuntura como política de saúde no SUS:
“Ao caracterizar de maneira ampla e imprecisa o que seriam procedimentos invasivos, os dois dispositivos atribuem privativamente aos profissionais médicos um rol extenso de procedimentos, incluindo alguns que já estão consagrados no Sistema Único de Saúde a partir de uma perspectiva multiprofissional. Em particular, o projeto de lei restringe a execução de punções e drenagens e transforma a prática da acupuntura em privativa dos médicos, restringindo as possibilidades de atenção à saúde e contrariando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde. O Poder Executivo apresentará nova proposta para caracterizar com precisão tais procedimentos."
Valeu, Presidente.
Agora, que tal recuperar a eficácia dos exames de fezes e fazer mais promoção da saúde através da alimentação?
Ops, me empolguei...
Legal sua participação!!!
ResponderExcluirTambém escutei! =)
ResponderExcluirEu acho que daria um ótimo papo seu com o Arrigo Barnabé, no programa que ele tem na rádio Cultura. http://www.culturabrasil.com.br/programas/supertonica
E o Arrigo se liga nos temas da saúde, Bruno?
ResponderExcluirBem... As entrevistas dele são sobre muitos temas... Não só música. Ele entrevistou um cara falando de taoísmo, vários sobre literatura.
ResponderExcluirSaúde, realmente, não.
Mas: como a teu trabalho extravaza a "saúde" e o programa dele, a música, meu palpite é que suas cabeças tem muito a ver.
Escute um programa: são MUITO legais.
O bom de ser entrevistada por alguém que se liga nos temas da gente é que as perguntas têm a ver, comentários acrescentam, a conversa cresce... Há uma cumplicidade. De alguma forma o entrevistador já sabe o quanto o entrevistado pode render e dá força. É muito bom!
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