quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Alô alô, Recife: Entrevista no portal Flores no ar

"Precisamos recuperar a autonomia relativa à saúde fundamental – comer bem, dormir bem, fazer exercícios, respirar um ar puro, beber uma água limpa, ter relações sinceras com os outros". 

ler a entrevista de Luciana Rabelo

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Convulsões em criança: Raquel Ribeiro conta novidades




Raquel Ribeiro e a filhota Chantal numa praia de João Pessoa, foto do feliz marido e pai

Na primeira semana de agosto de 2012, acordei com minha filha de quase cinco anos tendo uma convulsão. Vivi meu pior pesadelo: uma cena assustadora, não sabia o que estava acontecendo, tive pânico de ela não voltar – ou voltar com sequelas. No pronto socorro, mandaram para o raio-X e deram soro, apesar de garantirmos que ela não tinha caído ou batido a cabeça. Também não estava com febre, nem com o mais leve resfriado! Ou seja, a convulsão ocorreu sem absolutamente nenhum motivo. Procuramos um neurologista que pediu uma série de exames (que, após realizados, não indicaram nenhum problema) e receitou um anti-convulsionante que deveria ser tomado por ao menos 18 meses, o trileptal (também usado para tratar transtorno bipolar). Confiamos e relaxamos. Mas, dois meses depois, o episódio se repediu. Procuramos um dos neuropediatras mais conceituados (e caros) de São Paulo. Ele confirmou o diagnóstico e tratamento do primeiro especialista, pediu para repetir um eletro e mandou aumentar a dose do trileptal. Aumentamos. 

Mesmo medicada, nossa menina teve mais cinco crises em um período de quatro meses; e a recomendação era sempre a mesma: 700 reais a consulta de 20 minutos para receitar “aumentem a dose diária do remédio”.

Desanimados com a medicina acadêmica convencional (que se limitou a pedir exames e “acertar” a dose dos remédios na base da tentativa e erro), partimos atrás de tratamentos alternativaos, indicados por amigos e conhecidos – pois sempre que contávamos sobre as convulsões, ouvíamos outras histórias, recebendo novas informações e mil palpites.

Primeiro consutamos um terapeuta sensitivo mais para esotérico, que não apontou a causa e indicou florais e compressas de argila. O segundo, o experiente pediatra Julio Govinda, por telefone ja nos encheu de esperança. Saímos rumo a São Bento do Sapucaí, onde fomos recebidos em sua casa. Por quase duas horas ele escutou nossa história com atenção – fez questão que minha filha ouvisse tudo (para saber o que estava acontecendo e ter participação na própria cura) – e falou sem melindres. Insistiu que quadros de epilepsia como aquele costumam ser decorrentes da cesárea (principalmente por causa da longa e dolorosa separação da mãe nos primeiros minutos de vida do bebê), de metais contidos nas fórmulas das vacinas (como o alumínio), e dos corantes e outros aditivos químicos presentes em alimentos e cosméticos industrializados. No final, receitou um composto homeopático e a administração de uma infusão feita da semente moída da trepadeira dioclea violácea* (conhecida como olho-de-boi ou coronha), tomada três vezes ao dia; além de uma dieta: nada de tomate, berinjela, batata, alho e cebola, que contém elementos excitantes do sistema nervoso. Ficaram de fora também carnes, laticínios e ovos. Ele garantiu que a semente cumpriria a mesma função que o trileptal, deprimindo os picos das ondas cerebrais até, em médio prazo, normalizar essas frequências, mas sem os efeitos colaterais do remédio. Fomos instruídos a reduzir gradualmente a dose do trileptal (eram 5 ml duas vezes ao dia) até eliminar totalmente a medicação e ficar apenas com a semente. 



A consulta foi em março de 2012. Desde que passou a receber as doses da semente, nossa menina teve apenas duas crises. Uma no finalzinho de abril (quinze dias antes de retirar totalmente o trileptal) e outra em setembro. Foram as mais brandas de todas as crises e, pela primeira vez, sem perda de consciência e sem convulsionar. Segundo Júlio, ótimo sinal: significa que o cérebro está se reformatando :)
Superconfiante, esse médico nos pareceu igualmente confiável. Em mais de 40 anos de trabalho, salvou e melhorou a vida de muita gente. Segundo ele, a mesma semente trata outro males, como Parkinson! Ah, toda quarta-feira ele atende em São Jose dos Campos, numa salinha simples ao lado de um bom restaurante vegetariano e um empório com mil delicias saudáveis.
Partilho nossa história, pois sei o desespero que provoca uma cena de convulsão. Nos sentimos impotentes e ficamos vulneráveis, a mercê dos médicos e da indústria farmacêutica. Encontrar o dr. Julio Govinda foi uma luz no fim do túnel!
Raquel Ribeiro, jornalista
* Bot. (Nesta acp., com hifens: olho-de-boi) Trepadeira da fam. das leguminosas, subfam. papilionoídea (Dioclea violacea), originária da Guiana e do Brasil, de flores purpúreas e vagens com grandes sementes.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Alô alô, Recife: Deixar sair e Alimentar o corpo e a mente


19 a 21/11 - 19 a 22h
O curso Deixa Sair, como já diz o nome, é uma oportunidade para olhar de perto não só o que se come, mas também o que se descome: fezes, urina, suor, espinhas, emoções, pensamentos ~ tudo tem relação com o conteúdo dos intestinos. A vida pode estar uma bagunça porque ali dentro reina o caos. A partir da observação diária das eliminações se pode ampliar o autoconhecimento, nossa principal ferramente para manter a saúde.

23 a 25/11 (6a à noite, sábado de manhã e à tarde, domingo de manhã)
Alimentando o Corpo e a Mente será um trabalho em parceria com Henrique Lemes, mestre budista que vai ensinar a meditação da atenção e purificação emocional; e eu vou enveredar pelo caminho taoista dos cinco sabores ~ doce, salgado, ácido, amargo e picante ~ que têm diferentes funções na comida de cada dia e influem na disposição física e mental.

Já sei que será um período intenso de trocas e convivência com pessoas entusiasmadas. Chegue mais!

Onde? No Libertas Socializante, Rua Rodrigues Sete 158, Tamarineira.

Informações e inscrições antecipadas com desconto: www.shenweb.com.br