Ações do Ministério da Saúde contemplam atividade de parteiras e doulas
via Lena Peres no facebook
A estratégia Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde, garante às mulheres o acesso ao parto humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre as ações desenvolvidas para humanização do parto, está a capacitação e qualificação de doulas e parteiras tradicionais. As ações previstas na estratégia visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as brasileiras possam dar à luz e cuidar de seus bebês com atendimento adequado, seguro e humanizado no SUS.
Para garantir uma gravidez e parto saudáveis, a gestante deve ter acesso ao pré-natal de qualidade, fazendo todas as consultas e exames previstos. Isso permite que a mulher tenha identificado o seu risco gestacional e que ela seja devidamente orientada e encaminhada ao cuidado mais indicado para cada situação. Atualmente, no país, 98% dos partos são hospitalares. Por isso, diversas ações estão sendo desenvolvidas no ambiente hospitalar para que as mulheres possam ter um parto humanizado, que significa ter uma ambiência adequada, equipes qualificadas, tecnologia disponível, direito acompanhante e tratamento digno. “É importante destacar que o parto humanizado consiste na mudança de atenção dada ao parto, com a incorporação de boas práticas”, enfatiza o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.O Ministério da Saúde considera que a participação da doula é mais um instrumento humanizador, pois ela acolhe e acompanha as mulheres na hora do parto, dando apoio emocional e incentivo não só às gestantes, mas também a seus familiares. Além disso, toda gestante que tiver o seu parto no SUS tem direito a um acompanhante de livre escolha, pois a lei federal nº 11.108 traz essa garantia e a Rede Cegonha veio reforçar esse direito por meio da qualificação das unidades de saúde. O Ministério da Saúde também reconhece que a assistência prestada pelas parteiras é uma realidade em diversos locais do país. Por isso, vem capacitando as parteiras tradicionais e desenvolvendo ações para valorizar, apoiar, qualificar e integrar o seu trabalho ao SUS, inserindo-as na Rede Cegonha.
A atuação das doulas e parteiras tem sido tema de discussões atuais, por conta de recente decisão do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). Magalhães lembra que as decisões de conselhos médicos locais tem foco relacionado exclusivamente aos profissionais médicos.
Fonte: Tinna Oliveira / Agência Saúde
Querida, preciso falar-te. Pode me mandar um email? Obrigada giselarao@uol.com.br beijo Gisela Rao
ResponderExcluirJá achei seu email. sorry
ResponderExcluirSonia, qual é seu e-mail? queria fazer-te uma pergunta. Obrigada.
ResponderExcluirSe for de interesse geral, Carol, poderia perguntar aqui pelo blog mesmo. Se não, shirsch@uol.com.br, com tirateima. Um abraço!
ResponderExcluirO que será que significa "integrar o trabalho das parteiras ao SUS"? Espero sinceramente que com o tempo isso repercuta em uma valorização do parto domiciliar e não o contrário.
ResponderExcluirÉ um conflito interessante, esse: o governo federal apoia e capacita parteiras e doulas e fala na humanização do parto, nas casas de parto, no parto domiciliar assistido por parteiras; já o governo estadual apoia a medicalização do parto, fecha casas de parto, destrata enfermeiras doutoradas em obstetrícia e acha que só se pode parir com médico. Ô mundo!!!
ResponderExcluirEu percebo assim: o profissinal de parto que não considera o parto domiciliar como uma realidade saudável para a mulher e o bebê não pode de fato acreditar que parir seja natural. Esses profissionais vão estar assistindo partos normais hospitalares intervindo -no mínimo- com a aceleração do parto -ocitocina sintética- e a episiotomia -corte no períneo- e propagando que estão "fazendo" partos naturais. Isso não é parto natural e nem humanizado. São muito poucos os profissionais que sabem auxiliar para que o trabalho de parto e parto ocorra naturalmente. Mas eles existem e quem precisar é bom procurar com atenção.
ResponderExcluirO que Mamaijah coloca me parece bem intessante: o que o SUS chama de parto humanizado, não é parto humanizado. Infelizmente parece ser mais uma política eufêmica da máquina. E só.
ResponderExcluirO SUS é maravilhoso no papel. E existe de fato a valorização das parteiras e doulas em apoio ao parto domiciliar humanizado. Mas só funciona em algumas localidades. Nas cidades maiores, muitas das próprias mulheres não querem parir em casa. Também, vai ver a casa. Às vezes, parir no hospital é o mais próximo de férias e conforto que a mulher conhece... Fora a crença nos sacerdotes de branco, né? Que não deixa de ter sua razão, já que até um soro bem aplicado pode salvar vidas. Compilexo, Mr Brumn, compilexo!
ResponderExcluirO problema não é parir. é como educar e sustentar o parido.
ResponderExcluirPassei por aqui, para lê o seu blogue, e lhe deixar um Convite
Admirável. Harmonioso. Eu também estou montando um. Não tem as Cores e as Nuances do Vosso. Mas, confesso que é uma página, assim, meia que eclética. Hum... bem simples, quase Simplória. E outra vez lhe afirmo. Uma página autentica e independente. Estou lhe convidando a Visitar-me, e se possível Seguirmos juntos por Eles. Certamente estarei lá esperando por você, com o meu chapeuzinho em mãos ou na cabeça.
Insisto que vá Visitar-me, afinal, o que vale são os elos dos sorrisos.
www.josemariacosta.com
Tava demorando a aparecer um homem dizendo que o problema não é parir, é outra coisa. E num post sobre parto, imagina. Tsc tsc tsc.
ResponderExcluirMoro vizinha à uma aldeia indígena. A filha da parteira foi parir no hospital, pois como ela mesma me disse: "lá eles botam um sorinho que faz ganhar o bebê rapidinho". Achei muito louco, a índia sair da aldeia, deixar de parir com a mãe, para ir para o hospital ganhar soro e episiotomia! Mas enfim, é direito dela, como parece ser direito de toda parturiente brasileira, ganhar um sorinho de ocitocina sintética e um corte nas partes mimosas, que eles fazem de rotina. Mas eu acredito que essa realidade está mudando para melhor, e a Rede Cegonha vai ajudar, e já está ajudando, pois tem muita gente legal envolvida! blz!
ResponderExcluirSim, Mamaijah, tem muita gente legal envolvida em muitos programas de saúde do governo, eu mesma conheço uma penca. Vamos torcer! Um abraço!
ResponderExcluirBom: é complexo mesmo.
ResponderExcluirE se vocês mesmas dizem que tem gente séria determinada envolvida na Rede Cegonha a fazer um partos realmente naturais ... que bom!
Claro que a gente que está procurando caminhos realmente mais saudáveis de vida tem que se precaver dos eufemismos...
Beijo
ResponderExcluirdezembro
2008
É um PartoPor que o Brasil é campeão mundial de cesarianas?
por Texto Claudia Carmello
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice razoável de cesáreas é de 15% dos nascimentos, mas 43% dos brasileiros vêm ao mundo por esse método (80% na rede particular). Há consenso de que o parto normal é menos arriscado para a mãe e o bebê do que uma cesárea, recomendada só quando há complicações. Palavra do Ministério da Saúde e até da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O “ouro” do Brasil é responsabilidade de médicos, gestantes e do sistema hospitalar. Para o obstetra Carlos Eduardo Czeresnia, do Hospital Albert Einstein, médicos indicam a cirurgia por medo de processos: a cesárea tornaria o obstetra mais defensável se algo desse errado, por ele se ater a rígidos procedimentos operatórios. “Por isso, o médico começa a criar medos na cabeça da gestante, dá razões esdrúxulas pra fazer uma cesárea”, afirma.
Além disso, é mais prático para ambas as partes fazer uma cirurgia de uma hora do que dedicar 12 horas a um trabalho de parto – pelo qual, aliás, o médico recebe menos –, cancelando um dia inteiro de consultas. Por fim, muitas gestantes vêem na cirurgia menos dor e mais segurança.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até criou novas normas para as maternidades, visando diminuir as cesáreas desnecessárias. Infelizmente, o buraco é mais embaixo.
O índice de cesarianas no Brasil é 3 vezes maior que o recomendado
ResponderExcluirBrasil – geral 43%
Brasil – rede pública 29%
Brasil – rede particular 80%
Indicado pela OMS 15%
Holanda 10%
A fonte das informações acima é a seguinte: Revista Super Interessante, dezembro de 2008
ResponderExcluirCesária
ResponderExcluir* O risco de morte é maior para quem faz cesárea: quase 11 vezes maior do que comparado ao parto natural.
* As cesáreas são mais comuns na rede particular (89% dos nascimentos) do que na pública. Quem decide isso são os médicos.
* A cirurgia é rápida e indolor, mas a recuperação é mais demorada. A mãe costuma ficar 3 dias no hospital depois do nascimento.
Super Interessante, Julho de 2012
http://super.abril.com.br/saude/saiba-nascer-tao-dificil-doloroso-693021.shtml
Em 2010, as cesarianas foram 52% dos partos no Brasil. A média recomendada pela OMS é de 15%.*
ResponderExcluirSuper Interessante - dezembro de 2011
XXX
* Segundo a própria revista, entre 2008 e 2011 aumentou em 9% o percentual de cesáreas no Brasil - de 43% para 52%.
O percentual recomendado pela OMS continua nos mesmos 15%.
Mr Brumn sempre antenado! Pois aqui vai mais uma que eu soube: na Suécia precisa de junta médica para autorizar cesareana, e a recomendação é ligar logo as trompas dessa mulher cuja vida corre risco se engravidar. É outro olhar, né? Um abraço!
ResponderExcluirSônia, não sei se já comentou sobre essa "moda" de sabonetes antibacterianos? Se não, tem alguma fonte confiável para falar a "verdade" sobre eles? Obrigado!
ResponderExcluirOi, Jackson, já falei de passagem, acho que comentando sobre candidíase. Acho um absurdo demonizar as bactérias e criar esse falso conceito de higiene quando na verdade somos parte do meio e o meio inclui tudo. Mas não adianta, né? Num mundo onde se usa "protetor de calcinha", de tão comuns que são os corrimentos, as pessoas acham que as soluções para tudo estão nas farmácias. Não tenho indicação de fonte confiável para a questão dos sabonetes, mas elas devem existir. Um abraço!
ResponderExcluirOi, Sonia.
ResponderExcluirObrigado pela resposta rápida.
Bem, meu caso: tenho uma cicatriz na virilha. Ela tava abrindo sem motivo.
Depois de vários médicos, uma me disse que poderia ser por causa do TRICLOSAN ou TRICLOCARBAN, substâncias presentes nesses sabonetes que prometem matar 99,9% das bactérias. Parei de usar o tal sabonete.
A cicatriz se fechou.
Mas o efeito daquelas substâncias pode ser muito mais maléfico (eles são muito concentrados nos sabonetes) podendo gerar até câncer de próstata. E o problema é que elas estão em "protetores" íntimos para mulheres, roupas, amaciantes... Tem que ler antes de comprar.
Para mais informações (em inglês): http://gizmodo.com/5934895/your-antibacterial-soap-could-be-harming-you
A médica disse que sabonetes de glicerina bastam. Não precisa inventar moda.
Um grande abraço e um enorme beijo de quem lhe admira muito e lhe respeita.
Olá Sonia,
ResponderExcluirEstou aqui para agradecer as dicas do livros. Gostei tanto!!! Estou lendo aos poucos, como faço com os seus!!
Super super obrigada! Beijos, Denise Sahione.
Oi, Jackson, muito interessante o seu relato, dá vontade de fazer um post com ele. Posso? Um abraço!
ResponderExcluir(Tô meio atrasada com o blog mas já já vou retomar as postagens – com pilhas de assuntos interessantes, além deste.)
Oi, Denise, nada como uma boa fonte, né? Fico feliz. Um abraço!
ResponderExcluirOi, Sonia. Claro que pode.
ResponderExcluirEu não queria acreditar que aquele sabonete que prometia "ptoteção com x no final do nome" na televisão pudesse ser o que estivesse causando uma reabertura de cicatriz!
Mas essa médica me salvou dessa dor de cabeça. Parei de usar o tal sabonete, usei água oxigenada pra limpar e Dersani pra fechar a cicatriz em 5 dias.
E hoje uso só sabonete de glicerina pra banho e lavar as mãos. A médica disse que pra limpar bem as mãos, basta cantarolar duas vezes o "Parabéns Pra Você" enquanto esfrega as mãos com sabonete que limpa bem.
Grande abraço!
Aproveitei e deixei um post fazendo propaganda dos livros da minha melhor fonte no que diz respeito a esses assuntos delicados: você!
ResponderExcluirBeijos. Denise.
Tem 2 dias que descobri seu blog e estou adorando. Muito obrigada pelas informações de tanta utilidade.
ResponderExcluirEu tenho problemas recorrentes com a cândida. E tenho alergia a todos os remédios ZOL(S) da vida, ou seja, vou é partir para métodos naturais.Gostaria de saber se o leite Zero lactose está liberado para a dieta. Abraços
Aqui em BH temos uma Casa de Parto maravilhosa, de uma fundação, que tem convênio com o SUS. Ou seja, várias mulheres abandonam o plano de saúde para parirem ali, sem terem que gastar nenhum centavo. E o lugar é divino, com real humanização.
ResponderExcluirOi, Ellis, zero leite nessa dieta e zero derivados, a menos que seja com lactobacilos vivos. Recomendo passar pelo blog http://candidiaseapraga.blogspot.com para entender melhor o que ajuda e o que atrapalha, entre outras coisas. Um abraço!
ResponderExcluirOi, Clara, acho que falta mais disso no Brasil: a sociedade organizada fazendo o que é melhor, sem esperar que o governo pense em tudo. Governo é política, política é política, corrupção é corrupção, e nesse âmbito nem a palavra saúde significa realmente saúde... Um abraço!
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