Postado pela primeira vez em 16/8/2009
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1: Obter o leite de coco e coar
Escolhem-se alguns cocos maduros, pesados, com bastante água dentro, que vão ser abertos nos olhinhos com um prego ou sacarrolha, para retirar a água, depois embrulhados numa toalha e partidos a marteladas, ou com um golpe de facão. A água deve ser colhida numa vasilha e coada. Quanto mais água houver dentro do coco, mais úmida estará a polpa, e isso é bom. Percebe-se a quantidade claramente ao chacoalhar o coco - pouca água chacoalha mais.
A tradição é ralar o coco num ralo próprio, que se usa muito no nordeste, e misturá-lo com a própria água que vem dentro, amassando bem e espremendo com as mãos até tudo virar um creme. Algumas receitas recomendam aquecer a água e amassar a mistura até ela esfriar. Isso dá uns 10 minutos.
Mas também se pode bater o coco em pedacinhos com a água no liquidificador, aos poucos, até obter esse creme. E também se pode usar água filtrada ou fervida.
Coar na peneira, no coador de nylon, na gaze, no filó, no pano de fralda. Muita força para espremer tudo até o creme acabar.
O bagaço se reserva para fazer cocada macaroon (aquela com farinha - como se chama em português?), pão de coco ou adubo de planta. É uma fibra natural ótima para os intestinos. Pode ser congelada.
2: Métodos de extração do óleo virgem de coco
A frio
O leite de coco precisa fermentar para que o óleo se separe da água. Isso pode acontecer em climas quentes deixando-o simplesmente descansar numa vasilha coberta durante 48 horas. O óleo vai se separar natualmente da água e dos resíduos. Três camadas de líquido vão se formar: o óleo de coco por cima, a água no meio e um creme fino no fundo.
Retirar o óleo com uma colher ou concha. Filtrá-lo três vezes em pano de fralda dobrado ou filtro de papel para café. Colocar num vidro e tampar bem.
Quando olhado contra a luz, o óleo vai ter uma coloração amarelada. Essa é a cor natural do óleo virgem de coco.
A água que sobra da mistura original pode ser fermentada para virar vinagre. A mistura cremosa pode ser fervida numa panela para expelir mais óleo. Esse óleo extraído com calor pode ser usado para fritar ou para o cabelo.
O óleo virgem de coco pode ser guardando em temperatura ambiente. Validade 2 anos, no mínimo.
Outro método a frio (mais prático)
2 cocos, 3 xícaras de água do próprio coco, picar, bater por 2 ou 3 minutos no liquidificador até a consistência ficar lisa e cremosa. Espremer, colocar o leite de coco numa jarra, cobrir e deixar 48 horas num lugar escuro.
Transferir o líquido para uma garrafa pet de água mineral limpa e deixar em local sombreado cuja temperatura esteja em torno dos 25 graus C. Em 6 a 8 horas o óleo vai se separar do leite.
Ponha a garrafa na geladeira por 3 horas. O óleo vai se solidificar. Deite e corte a garrafa o mais junto possível da linha do óleo. Isso facilita sua retirada. Guarde em vidro de boca larga com tampa. Ele vai ficar líquido se a temperatura ambiente estiver acima de 27 graus.
Extração no fogo à moda de Bali
Coco ralado à mão no ralador de coco; misturar com água quente e amassar com as mãos até esfriar. Espremer com força para soltar po máximo possível de leite. Esta é a primeira prensagem. Mais água quente é adicionada ao coco já espremido e o processo se repete. Três cocos produzem mais ou menos um litro e meio de leite de coco.
O leite de coco é posto num fogo de bom tamanho para ferver alegremente. Duas rodelas de cúrcuma são adicionadas (e removidas uma hora depois). A cúrcuma colore o óleo e quem ensina diz que o mantém "fresco". Provavelmente dá algum sabor também - o que não faz muita diferença, porque em todo prato de Bali que usa óleo de coco a cúrcuma também entra.
Lá pelas tantas a mistura faz espuma, deixe estar. Uma hora depois o óleo começa a aparecer nas beiradas. O mestre borrifa água fria na superfíce fervente e diz que é para drenar melhor o óleo.
A panela sai do fogo depois de mais ou menos uma hora e meia. O líquido está reduzido à metade, a espuma se dissipou e a superfície está coberta por uma camada fina de óleo dourado.
O leite-óleo é passado por um coador de tela ou peneira fina para capturar a espuma e quaisquer pedacinhos de polpa de coco. Volta à panela e descansa para que a matéria sólida do leite de coco assente no fundo.
Cinco minutos depois já se pode retirar o óleo da superfície com uma concha ou cumbuca. Esse óleo vai para uma caçarola de ferro pequena, posta ao fogo por quinze minutos; sai dele borbulhando e espirrando, mas em poucos minutos arrefece e se revela um óleo quase límpido.
Todas as sobras do processo ainda são coadas e espremidas mais uma vez para aproveitar cada gota.
Outro método de extração no fogo
5 cocos médios ou grandes para fazer 1 xícara de óleo. Depois de obter o leite de coco, batendo ou ralando e espremendo, coar e deixar descansar por 24 a 48 horas. O creme e a água vão se separar, a água fica no fundo. Retire o creme com uma escumadeira e ponha numa panela grossa e funda (porque ele espirra quando ferve). Deixe ferver devagarinho em fogo médio ou baixo. Lentamente o óleo aparece por cima. Afaste os resíduos de coco para o lado. O óleo fica mais claro. Vá tirando com uma colher e fervendo até não ter mais nada a retirar.
Observe que as panelas são sempre grossas, de ferro fundido, esmalte ou pedra-sabão, para um cozimento lento. Panelas finas fariam o óleo ferver demais.
Pão de coco usando o bagaço que sobrou
2 xícaras de farinha de trigo bem cheias
1 colherinha (café) de sal
4 colheres (chá) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal derretida, óleo de coco ou azeite de oliva
1 xícara de coco ralado, não muito apertado
2 colheres (sopa) de açúcar branco, cristal ou mascavo
1 xícara de leite de coco diluído meio a meio com água, ou de leite animal
Peneire a farinha, o sal e o fermento numa vasilha
Separadamente misture o coco e o açúcar e junte à farinha
Adicione o leite e a gordura (óleo de coco, azeite ou manteiga)
Amasse por 5 minutos ou até obter um bolo de massa bem aglutinada, oleosa na superfície
Cubra e deixe crescer por 10 minutos
Achate a massa para ela virar uma panqueca gorda, com +- 2,5 cm de altura
Ponha numa assadeira untada e faça furinhos por cima com um garfo para decorar
Asse em forno médio (120 graus C) por 20 minutos ou até dourar. Deixe esfriar para comer.
Fontes com boas imagens
http://www.chezlin.com/2008/07/coconuts-101-different-ways/
http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/homemade-coconut-oil-trini-style.html
http://www.ehow.com/how_4884719_homemade-coconut-oil.html
http://www.your-how-to.info/2008/01/how-to-make-your-own-virgin-coconut-oil.html
http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/coconut-bake.html
Gostei, em especial, da receita do pão. bjs
ResponderExcluirEu também, Érima. Comi com os olhos ;-)
ResponderExcluirOi Sônia... desculpa usar esse espaço, mas procurei no site e não achei um post totalmente pertinente... então vai por aqui mesmo. Tô meio assustada porque fui cortar o cabelo e a cabelereira descobriu uma série de peladas por todo o meu couro cabeludo... você saberia me indicar alimentos para que eu possa intensificar a força de crescimento do cabelo? Agradeço muito a ajuda, querida!
ResponderExcluirOi, Fernanda, queda de cabelos é sintoma de candidíase e, pela medicina tradicional chinesa, de rins fragilizados, entre outras coisas. Você conhece o questionário http://correcotia.com/mulheres/questionario.pdf ? Avalia suas probabilidades de ter candidíase crônica a partir de perguntas muito detalhadas que você nunca tinha visto juntas antes. Se for o caso, a dieta resolve. Um abraço!
ResponderExcluirOi, Sonia.
ResponderExcluirVc poderia me dizer quanto tempo dura o leite de coco na geladeira?
Posso fazer bastante e congelar em porções? Ou perde mto nutrientes?
Uso muito leite de coco, adoro, então queria fazer e já deixar pronto... às vezes fica difícil fazer na hora de cozinhar quando tenho pouco tempo.
Grata.
Abraço da Ângela Souza
Sonia, quando vens à Florianópolis???
ResponderExcluirAguardo anciosa...
Abraços,
Ângela Souza
Obrigada,Sonia!
ResponderExcluirSuas preciosas informações sempre dando um up grade na minha,alimentação e no meu trabalho, na minha vida...
Quem sabe vc ainda vem fazer uma oficina no Espaço Zanzibar,na Granja Viana?
Abraço.
Lucia
Lucia Roxo@graffiti.net
11-47779332
11-81664123
Sonia, vindo de vc pessoa especial que acompanho a tanto tempo...que maravilha....adorei
ResponderExcluirbom dia, Sônia!
ResponderExcluirNo método a frio(climas quentes). A vasilha onde o liquído irá descansar por 48 h deve ser bem fechada e coberta ou apenas jogar um pano por cima?
Vasilha coberta: pano por cima.
ResponderExcluirComentário removido por irrelevância. Produtos tradicionais da humanidade, como o óleo de coco, não precisam de artigos "científicos" que relatam experiências com ratos. Além disso, não esquecer que durante décadas a manteiga foi banida em favor da margarina por causa de artigos "científicos"... fraudados. E quem posta nem sequer assina.
ResponderExcluirBoa tarde Sonia.
ResponderExcluirEu tenho os rins inflamados por causa de uma doença chamada lúpus. Tenho buscado fazer a dieta da candídiase, mas gostaria de saber se a senhora poderia indicar algo mais específico para ajudar a desinflamar os rins.
Muito obrigada por tudo.
Infelizmente não sei como ajudar nesse caso, embora conheça muitos chás que podem ajudar os rins. Já procurou um fitoterapeuta? Um abraço!
ResponderExcluirSônia, uma dica para aqueles que são fãs do óleo de côco, mas não tem tempo para se dedicarem a fazer o seu próprio, ou estão insatisfeitos com os comercializados no Brasil, o que é o meu caso.
ResponderExcluirApós muita pesquisa, compilei as marcas mais bem cotadas lá fora, e depois procurei e comprei pelo eBay o óleo de côco da marca Nutiva, ele chegou hoje e realmente pela aparência cristalina, pelo aroma e sabor puros e suaves, percebe-se a maravilha que ele é. O preço saiu bem semelhante à uma das marcas conhecidas que comercializa no Brasil. Fica a dica! Se quiserem o anúncio do eBay com o vendedor é só pedir. Abraços.
Olá Claudio vc pode me mandar o anuncio do eBay? sandrambq@gmail.com
ResponderExcluirOlá Sonia conheci o seu blog e achei uma maravilha. Quanto a receita do óleo de coco fiquei com uma dúvida: Quando vc diz "colocar o leite de coco numa jarra, cobrir e deixar 48 horas num lugar escuro. Transferir o líquido para uma garrafa pet de água mineral limpa e deixar em local sombreado cuja temperatura esteja em torno dos 25 graus C", quer dizer que primeiro coloca-se numa jarra por 48 horas e depois tranfere para a pet ou já pode fazer direto na pet? Obrigada por sua atenção.
ResponderExcluirGente, uma dica interessante pra quem for fazer o pão e usar farinha de trigo integral: aparentemente farinhas integrais retardam o crescimento da massa, assim, é interessante reservar alguma(s) hora(s) para isso. Não posso falar com certeza quantas horas são necessárias, já que deixei praticamente 24 h (fiz numa noite, no dia seguinte fui trabalhar e só voltei mais ou menos na mesma hora que tinha deixado ela antes). Para os afobados (como eu), a massa parecerá solada, mas é só respeitar a convecção, a irradiação e as transferências afins e comê-la pronta, fria e fofa.
ResponderExcluirSônia, todas as minhas amigas a quem indiquei seu ("trabalho" eu acho meio reducionista) legado mandaram beijos, agradecimentos e conta-gotas pra dosar a sabedoria. Em breve os amigos (que se atentarão à candidíase ser uma infecção do *ser humano*, e não do ser mulher, além dos outros tesouros daqui) deixarão os seus respectivos (e digo, ao menos por mim, você terá uma geração de pré-trintas - conhecidos também por "pós-adolescentes" - seguindo seus conselhos e deitando suas próprias experiências nessa cozinha digital. :)
Oi, Afonso, você nem sabe como fico feliz por circular entre os pré-trintas. Trinta anos desde o primeiro livro, completo no ano que vem. E as questões são as mesmas. O mundo alimentar é mais do que nunca dividido em dois. Abraço grande pra você e pro resto da turma ;-)
ResponderExcluirSônia querida!
ResponderExcluirAgradeço por sua ajuda em resposta a outro post.
Há vários meses (muitos mesmo), eu venho me queixando de dores pelo corpo inteiro, incluíndo pescoço endurecido, que leva a dor de cabeça. Encontrei os benefícios do óleo de coco, num artigo do Dr. Sergio Pupping. Ele fala e descreve a fibromialgia, e percebi que sinto todos os sintomas relatados por ele. Estou pensando em amanhã procurar o óleo de coco e iniciar um tratamento. E hoje encontrei aquela sua recomendação de alimentos proibidos - que começam com os derivados do leite - estou pensando em fazer os dois: restringir os alimentos para desentoxicar e usar o óleo de coco. O que vc pensa? O iogurte fica dentro ou fora dos derivados do leite? devo buscar aqueles medicamentos para verminose que vc relatou?
O endereço com os 10 motivos é o seguinte: http://www.oleodecoco.com/oleodecoco10motivos
Um abraço da
Zaira
Oi, Zaira, o que chamam de fibromialgia está totalmente dentro do quadro de candidíase crônica. Acho que você gostaria de ler meu livro Candidíase, a praga, onde explico o passo a passo da dieta e de outras providências, incluindo iogurte caseiro com lactobacilos vivos. Um abraço!
ResponderExcluirComo eu acho mto feio descobrir um segredo e não compartilhar por motivos mercantilistas, posto abaixo como fazer o óleo. Funciona e tem fundamentação científica.
ResponderExcluirO segredo reside no fato de, em ambiente ácido, tanto o óleo quando as proteínas coaguladas do coco de aglutinarem.
Antes de começar: o rendimento é de 100 a 150 ml de óleo puro por coco. Aqui em Minas um vidro com 200 ml custa R$ 50,00.
COMO FAZER:
- Escolher cocos secos com bastante água.
- Retirar a água e reservar. Partir o coco e retirar toda a polpa. Bater coco, água de coco e água filtrada para completar o volume em liquidificador até se obter uma pasta bem lisa. Dividir em porções menores para facilitar este processo, se necessário.
- Passar toda a mistura por pano de prato limpo, espremendo ao máximo o leite de coco.
- Guardar o coco ralado em geladeira ou congelador para preparações futuras, como biscoitos, pães e bolos.
- Acondicionar o leite de coco em frasco de boca larga, como uma jarra de suco, tampado. Se o vasilhame não for escuro, envolver tudo com papel alumínio para proteger da luz.
- Deixar em temperatura ambiente, sem agitar, por 48 horas.
- Após 48 horas as proteínas terão se coagulado e fermentado, o aspecto é pastoso e o cheiro é característico de fermentação. O ambiente é ácido.
- Colocar tudo, ainda na jarra de suco, em geladeira por 12 horas.
- Com o auxílio de uma faca limpa fazer uma pequena canaleta na lateral do sobrenadante - creme da fase superior, solidificado - e escorrer todo o líquido que está no fundo da jarra, que é viscoso, desprezando-o.
- Sobrará uma pasta solidificada. Ácida. Aí vem o pulo do gato.
- Acrescentar um pouco de água filtrada à mistura sólida, apenas para solubilizar no calor. Recomendo 1/2 copo de água por coco. Acrescentar uma pitada de bicarbonato de sódio por coco. Levar tudo ao microondas ou em banho maria, em temperatura baixa, apenas para solubilizar a mistura. Homogeneizar tudo com colher.
- Levar novamente à geladeira para solidificar o sobrenadante, por 6 horas.
- Novamente fazer uma canaleta na lateral do frasco para escorrer o líquido do fundo.
- Derreter a porção superior sólida novamente em microondas, sem água ou bicarbonado, em temperatura baixa.
- Transferir para garrafa PET transparente bem lavada e deixar em repouso por umas quatro horas à temperatura ambiente. Imediatamente o óleo começa a se separar das proteínas coaguladas, que ficam na parte inferior.
- Após o repouso levar novamente à geladeira. O óleo que fica parte superior e as proteínas, na parte inferior, irão se solidificar.
- Após algumas horas já é possível cortar a garrafa exatamente na linha que separa ambas as fases e separar o óleo, puríssimo.
- O óleo poderá ser guardado à temperatura ambiente por 2 anos. Abaixo de 25 graus centígrados o óleo se solidifica.
acima sou eu Sônia, que me cadastrei direitinho e apareci como an^mima, vai entender..
ResponderExcluirEspero que todos aproveitem!!
Oi, Ticiana, que ótimo comentário!
ResponderExcluirSó boto reparo num ponto: o forno de microondas. Por tudo o que sei, ele altera a estrutura molecular das gorduras e possivelmente afeta os antioxidades, de modo que o óleo não seria mais virgem e ainda poderia, nessa hipótese, comprometer a gordura.
A meu ver, a opção do banho-maria é mais segura.
Muito obrigada, um abração e volte sempre ;-)
Olá Sônia,
ResponderExcluirrealmente vc tem razão. O tempo para solubilizar é muito curto, nada impede ou gera atrasos por sem em banho-maria.
Abç!
Oba, adoro preservar as tradições ;-)
ResponderExcluirNo comentário anterior, desculpem o erro: era pra sair *antioxidantes*. Quem manda publicar sem ler?
Sônia querida! bom dia
ResponderExcluirQuero seu livro sim, vou encomendar.
Como eu havia falado, resolvi usar o óleo de coco. Difícil de encontrar e caro prá caramba... Encontrei o Copra, no mercado público, em Porto Alegre. Comecei com uma colher em jejum e outra ao deitar. No terceiro dia, a alergia, que às vezes me acomete, veio a milhão. Fiquei com o corpo cheio de urticária, queimante e com coceira. Entendi - por minha conta - que seria algo saindo pela pele. Parei o óleo e esperei um dia. Mas os sintomas eram muito fortes. Então, usei uma homeopatia para "passar". Estava demorando e usei também um antialérgico alopata. Tenho consciência de que o melhor seria não utilizar "medicamentos", mas os a coceira e queimação eram muito intensas e aumentando a área atingida. Depois de uma semana, quando os intomas já haviam passado, voltei com o óleo. Tomei por uma semana e voltaram os sintomas anteriores, mas com uma intensidade bem maior. Tentei "deixar sair", como vc diz. Ficava embaixo do chuveiro por muito tempo, tentando que os sintomas amenizassem. Nada. Peguei limão, cortei ao meio e passei, espremendo o sumo. Acalmou um pouco, mas começou a brotar fora de onde estava com urticária e encima. Os sintomas eram mais intensos e desesperantes. Começou também a inchar o rosto, que é outro sintoma. As urticárias agora estavam pelo corpo inteiro, num calor e coceira desesperantes. Sem ter com quem conversar, desesperada com os sintomas, voltei ao antialérgico alopata. Aos poucos, foi passando... hoje estou no terceiro dia do medicamento e voltei "ao normal".
Não tenho um médico para conversar a respeito. Tem o Dr. José Carlos Brasil Peixoto, em Porto Alegre, aqui do lado. Vc deve conhecer. Ele escreveu "Canola, a planta que Deus não criou". Está em muitos sites. Mas... estou sem grana para consulta...
Agora, não sei bem o que fazer... se volto para o óleo, voltam os sintomas...
Estou me organizando para seguir sua dieta. Não é nada fácil... ficar sem meu açúcar mascavo no iogurte, que eu mesma preparo... estou tentando começar, sem frutas, sem açúcar, sem tantas outras sementes... Coloquei na porta da geladeira os permitidos e os proibidos...
O que vc acha? os bichinhos se alvoroçaram e quiseram sair? rsrs... Com a dieta, será que poderei excretá-los de outras maneiras, sem voltar a essa urticária? será que faço primeiro a dieta e depois volto com o óleo?
Sei, sei... muitos questionamentos... Espero contar com sua bondade e ajuda.
Um abraço da
Zaira
Zaira, eu não tenho como ajudar você. Cada pessoa é um universo. Sugiro que procure um(a) nutricionista que lhe dê a merecida atenção profissional. Um abraço!
ResponderExcluirOlá Sonia, comprei um pote de óleo de Coco para cozinhar, mas não é extra virgem, é comum e bem mais barato. Você pode me informar se terei algum beneficio ou se tem que ser extra virgem mesmo. Obrigado, parabáns pelo blog,
ResponderExcluirMarcelo
Oi, Marcelo, não tenho como saber se o que você comprou é bom. Não ser virgem significa que não tem vitaminas antioxidantes. Mas pode haver diferença de qualidade nos refinados. Se você tiver o paladar limpo, prove e tente perceber se o sabor é bom, se não fica um amarguinho no fundo indicando ranço. Fora isso, todos os óleos de coco têm alguma ação contra micróbios em geral e fungos em particular. Um abraço!
ResponderExcluirOi Sônia! Gosto muito do seu blog, há mais de 1 ano venho sofrendo com a candidíase, mas nenhum médico identificava. Depois de ver as informações aqui, comecei a fazer a dieta e já percebo a melhora na candidíase vaginal. Fui numa homeopata, pois não sei de nenhum profissional que conheça bem a candidíase aqui em Salvador/BA (se souber, me diz!!!). Estou com uma dúvida: falei do óleo de coco para a homeopata, mas ela disse que não era pra usar, que bastava tomar os Lactobacillus. Fiquei na dúvida qual o papel de cada um no tratamento. É isso, muito obrigada!!!!
ResponderExcluirBeatriz
Oi, Beatriz, isso está bem explicado nos meus textos a respeito, especialmente no livro Candidiase a praga e no blog www.candidiaseapraga.blogspot.com , leia de baixo para cima. Um abraço!
ResponderExcluirBom dia. Fiz o óleo como descrito no processo a frio, mas o meu não ficou amarelo, ficou transparente. Mas a minha dúvida é a seguinte: depois que fiz ficou com cheiro de coco fermentado, como faço pra tirar esse cheiro? Outra coisa diferente foi as etapas dos líquidos, no meu o óleo ficou em cima, depois um creme espesso e por último a água. Será que fiz algo errado?
ResponderExcluirMarcelo, é uma arte em que a técnica você adquire com a prática, como em todas as coisas boas da vida. O óleo fica transparente abaixo de 25graus. e o cheiro deveria ser bom. Será que fermentou demais?
ResponderExcluirOI Sonia Hirsch, Deus te abençoe.Legal sua dicas, eu estou fazendo óleo com essas dicas.Mas eu quero deixar um nome do vídeo para vc passar para pessoa que tem os rins inflamados, por causa de uma doença chamada lúpus." Curas Naturais Secretas" é muito bom,https://www.youtube.com/watch?v=_VFrm_g221Q assistam atém o fim ok. Curas para muitas doenças através de Chás,argila e etc.Fiquem com DEUS.
ResponderExcluirOlá, tentei fazer o óleo pelo método a frio. Deixei 48 horas e quando fui ver tinha uma camada por cima que parecia leite coalhado e tinha cheiro azedo, depois uma camada líquida e no final uma camada beeeeem ralinha branca. Queríamos saber o que é o óleo? Eu retirei a camada que fedia e coei a parte líquida. Tô perdida. Me ajuda :/
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