domingo, 11 de dezembro de 2011
Natal na Correcotia: Descontos para compras em grupo - mas só até dia 15
Sempre foi uma tradição da casa dar descontos o ano inteiro, para facilitar o acesso do leitor aos livros.
São 40% para 10 exemplares do mesmo título, 20 exemplares variados ou uma coleção completa com 17 títulos.
Também tem 40% de desconto a trilogia de crônicas & receitas, com os títulos Meditando na cozinha, Paixão emagrece amor engorda e Amiga Cozinha por apenas 60 reais.
Tudo com frete inteiramente grátis. E chega antes do Natal.
Mas só se comprar até dia 15, porque estaremos todos de férias entre 16 de dezembro e 1 de janeiro.
Corre, Papai Noel!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Alô alô, Rio: Alimentação & Inteligência do corpo, amanhã às 18:30
Inteligência vem de interligar, e a filosofia tradicional chinesa mostra como tudo neste mundo véio sem portêra está ligado entre si. O que é verdade também para os nossos órgãos, vísceras e sistemas de circulação de energia, que se deixam afetar por causas sutís como emoções e sabores.
O assunto é uma grande paixão. E a palestra começa às 18:30, no Flex Center, Largo do Machado 54, metrô e estacionamento na porta. Inscrições: http://correcotia.com/compras/palestrasRio2011.html ou lá mesmo, na hora, havendo lugar.
Livro de referência: Manual do herói.
O assunto é uma grande paixão. E a palestra começa às 18:30, no Flex Center, Largo do Machado 54, metrô e estacionamento na porta. Inscrições: http://correcotia.com/compras/palestrasRio2011.html ou lá mesmo, na hora, havendo lugar.
Livro de referência: Manual do herói.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Presidente Dilma: Olho vivo no momento histórico!
Do Avaaz
"A presidente Dilma está considerando o impensável -- unindo-se aos EUA e outros grandes poluidores nas negociações climáticas em Durban. Temos de trazê-la de volta ao bom senso antes que seja tarde demais.Quer apoiar? http://www.avaaz.org/po/
Europa e os campeões do clima versus os EUA e grandes poluidores em Durban. O destino do planeta está em perigo. Sabemos qual deve ser o lado do Brasil, mas Dilma está hesitando, e seu governo até mesmo disse, surpreendentemente, que não deveria existir nenhuma ação a respeito do clima nos próximos 8 anos -- repetindo a posição irresponsável dos EUA!
Precisamos urgentemente encher a caixa de entrada de email, a página do Twitter e Orkut da Dilma com nosso pedido para que ela não apoie os EUA, e se posicione a favor do planeta, do hemisfério sul, e do povo brasileiro na luta por ação contra as mudanças climáticas."
domingo, 27 de novembro de 2011
Lixo: Como abordar a questão?
ilustração Orlando Pedroso
Moro num condomínio onde a maior parte dos proprietários só vem no fim de semana. O lixo não costuma ir embora com eles, fica para o caseiro resolver. Não existe composteira coletiva, coleta seletiva muito menos; é uma bandeira de todos os síndicos, ano após ano, e fica sempre para depois. Porque lidar com lixo é difícil. Mais fácil consumir conteúdos do que se livrar de garrafas, vidros, potes plásticos, latas, bandejinhas de isopor, sacolas, restos de comida que começam a cheirar mal e liberam chorume. As caçambas da estrada transbordam.
Aí vem a jornalista Raquel Ribeiro, que de vez em quando dá uma canja aqui no blog, com uma proposta deliciosa de envolver as crianças nesse assunto, porque é de pequenino que se torce o pepino. "A fuga das minhocas" é um livrinho de 40 páginas, ilustrado por Orlando Pedroso, que já tem até blog.
Não li e já gostei, Raquel! ;-)
sábado, 26 de novembro de 2011
Transgênicos: Desabafo de um agricultor encurralado
De: AS-PTA boletim@aspta.org.br
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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
###########################
Número 565 - 26 de novembro de 2011
Car@s Amig@s,
Abaixo vocês lerão carta que nos enviou um agricultor do oeste do Paraná, que se sente “encurralado” por querer manter-se fora do sistema imposto pelas empresas de transgênicos e seguir produzindo suas próprias sementes.
A família dos Guerini voltou do Paraguai em 2001 após alguns anos de agricultura convencional nas terras que lá estavam sendo “desbravadas”. Decidiram manter-se na agricultura porque é a atividade que amam e o que sabem fazer. Para isso buscaram uma área vizinha ao Parque Nacional do Iguaçu tendo em mente um projeto de agricultura orgânica. Mas por diversos motivos a ideia acabou não se viabilizando como planejado. A zona de amortecimento de impacto no entorno de unidades de conservação caiu de 10 km para 500 metros para o plantio de soja transgênica.
As sementes convencionais registradas eram compradas e plantadas como convencionais, mas já vinham contaminadas. O produtor prejudicado ainda corria o risco de ser penalizado por ter plantado sementes transgênicas na margem do parque e sem pagar o royalty cobrado pelas empresas. “As sementeiras não sofrem nenhuma penalização por vender sementes contaminadas, o agricultor sim”, denuncia.
Desabafo de um agricultor
“Encurralar: meter em curral, encantoar em local sem saída, sem opção de escolha, perda da liberdade... é assim que está o agricultor que não deseja aderir ao plantio de organismos geneticamente modificados, no meu caso a soja e o milho.
Gostaria que me permitissem um desabafo.
A agricultura, atividade milenar que fixou o homem tirando-o do nomadismo, criou a possibilidade da civilização se desenvolver, é a pedra angular na produção de alimentos para a humanidade. Hoje é uma atividade controlada.
A produção de alimentos é entendida, ou pelo menos deveria ser entendida pelos governantes de um país, como um ponto estratégico, segurança alimentar.
A nação que se auto sustenta na produção de alimentos tem uma vantagem óbvia em relação às que não forem capazes. Mas, pelo que tudo indica, nossos governantes (eu me refiro em especial aos parlamentares, congressistas que compõem a bancada ruralista) não estão dando importância para auto sustentabilidade e segurança alimentar da nação. Se eu pudesse gostaria de fazer algumas perguntas a esses parlamentares que me referi acima:
Por que depender de uma tecnologia criada por um concorrente que tem por principal objetivo o controle sobre as sementes e os agricultores e o controle sobre a produção de alimentos no mundo?
Por que deixar corporações estrangeiras ditarem as regras de um setor tão importante?
Será que com todos os cientistas e mentes brilhantes que temos aqui no Brasil não seria possível encontrar uma outra solução para os problemas enfrentados pela agricultura além dessa proposta dos organismos geneticamente modificados?
Do agricultor foram tirados todos os direitos básicos elementares de optar por um ou por outro sistema de produção, de poder guardar as suas sementes, a liberdade de escolha.
Além do agricultor ter que arcar com o risco das intempéries, das mudanças climáticas e de toda má sorte que pode ocorrer desde o plantio até a colheita, ele é jogado no covil desses leões famintos que são essas mega corporações que estão nos empurrando para um brete sem saída. E o pior, com o aval de quem deveria nos proteger.
Quem deveria nos proteger são os representantes do setor agrícola no congresso. Criando leis, mecanismos que impeçam essas corporações de fazer o que bem entendem, de fazer com que o agricultor fique cada vez mais dependente, mais endividado, mais impotente, mais desesperado, mais sem saída.
Afinal, bancada ruralista, a quem vocês estão representando mesmo?
Grato pela atenção,
Silvio Guerini”
Biblioteca: Você já foi à WDL? Não? Então vá
World Digital Library = Biblioteca Digital Mundial, presente do mundo para todo mundo que se interessa pela história da civilização. O acesso é gratuito e livre. O acervo reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas, inclusive português, as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta. São documentos "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas", disse ao jornal La Nacion Abdelaziz Abid, coordenador do projeto.
Entre os documentos antigos há códices precolombianos e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562; o Hyakumanto Darani , documento japonês publicado em 764 dC, considerado o primeiro texto impresso da história; um relato asteca sobre o Menino Jesus; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos na China; a Bíblia de Gutenberg; a Bíblia do Diabo, do século XIII; a Declaração de Independência dos Estados Unidos; o diário de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine e pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A .C.
Entre os documentos antigos há códices precolombianos e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562; o Hyakumanto Darani , documento japonês publicado em 764 dC, considerado o primeiro texto impresso da história; um relato asteca sobre o Menino Jesus; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos na China; a Bíblia de Gutenberg; a Bíblia do Diabo, do século XIII; a Declaração de Independência dos Estados Unidos; o diário de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine e pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A .C.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Flores de cúrcuma: Formosura
Aqui em casa planto há anos, só dá rizoma -- em abundância. Pois estes dias, em Campinas, me deparei com as flores. Que, parece, a cúrcuma só produz quando está estressada, ou em condições muito especiais. Bem-vindo estresse!
Sustentabilidade: Quer trabalhar com ela?
Maravilhoso post da Carol Daemon sobre verdades e mitos dessa palavrinha mágica, sustentabilidade. Que, como diz ela, é subversiva porque não dá lucro a ninguém ;-)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Transgênicos: Quebrando as regras de biossegurança no Brasil
"Violação das regras de biossegurança: a questão dos transgênicos.
Entrevista especial com Gabriel Fernandes
“Está em curso um processo de desmanche das regras de biossegurança no país”, declara Gabriel Fernandes ao comentar a resolução normativa que autoriza empresas produtoras de transgênicos a pedirem isenção do monitoramento dos produtos após a liberação comercial, aprovada nesta semana pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio. Com a mudança, as empresas estão liberadas de monitorar os efeitos dos transgênicos sobre a saúde humana e o meio ambiente. “O não monitoramento pós-comercialização dos transgênicos impede que seus potenciais riscos sejam identificados. Com isso as empresas seguirão dizendo que ainda não foram comprovados danos causados pelo uso de transgênicos”, adverte o pesquisador.
De acordo com o agrônomo, antes de as regras sobre o monitoramento dos transgênicos serem alteradas, as empresas apresentaram suas posições em reunião da CTNBio. “Na prática, a reunião serviu para as empresas apresentarem suas propostas sobre o monitoramento. Quando questionado por um dos integrantes, o presidente da CTNBio disse que os demais interessados poderiam enviar suas sugestões por escrito, mas o texto base para comentário não foi disponibilizado, nem foi aberto prazo para consulta pública”.
Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, Fernandes informa que “84% da área total cultivada com sementes transgênicas” está em apenas quatro países: Brasil, Estados Unidos, Argentina e Índia. Afirma haver uma falsa ideia de que a transgenia cresce no mundo todo e que essa “é uma imagem que a indústria tenta empurrar. A forte concentração no mercado de sementes explica boa parte dessa expansão, inclusive no Brasil”. A produção de transgênicos apenas será reduzida “quando os consumidores de forma geral passarem a ter mais interesse em saber de onde vem sua comida e virem no consumo uma opção política também”, ressalta.
Gabriel Fernandes é agrônomo formado pela Universidade de São Paulo - USP, e membro da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia."
LEIA A ÍNTEGRA
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Óleo virgem de coco: Como fazer em casa - 2
Postado pela primeira vez em 16/8/2009
Imagem Wikipedia
1: Obter o leite de coco e coar
Escolhem-se alguns cocos maduros, pesados, com bastante água dentro, que vão ser abertos nos olhinhos com um prego ou sacarrolha, para retirar a água, depois embrulhados numa toalha e partidos a marteladas, ou com um golpe de facão. A água deve ser colhida numa vasilha e coada. Quanto mais água houver dentro do coco, mais úmida estará a polpa, e isso é bom. Percebe-se a quantidade claramente ao chacoalhar o coco - pouca água chacoalha mais.
A tradição é ralar o coco num ralo próprio, que se usa muito no nordeste, e misturá-lo com a própria água que vem dentro, amassando bem e espremendo com as mãos até tudo virar um creme. Algumas receitas recomendam aquecer a água e amassar a mistura até ela esfriar. Isso dá uns 10 minutos.
Mas também se pode bater o coco em pedacinhos com a água no liquidificador, aos poucos, até obter esse creme. E também se pode usar água filtrada ou fervida.
Coar na peneira, no coador de nylon, na gaze, no filó, no pano de fralda. Muita força para espremer tudo até o creme acabar.
O bagaço se reserva para fazer cocada macaroon (aquela com farinha - como se chama em português?), pão de coco ou adubo de planta. É uma fibra natural ótima para os intestinos. Pode ser congelada.
2: Métodos de extração do óleo virgem de coco
A frio
O leite de coco precisa fermentar para que o óleo se separe da água. Isso pode acontecer em climas quentes deixando-o simplesmente descansar numa vasilha coberta durante 48 horas. O óleo vai se separar natualmente da água e dos resíduos. Três camadas de líquido vão se formar: o óleo de coco por cima, a água no meio e um creme fino no fundo.
Retirar o óleo com uma colher ou concha. Filtrá-lo três vezes em pano de fralda dobrado ou filtro de papel para café. Colocar num vidro e tampar bem.
Quando olhado contra a luz, o óleo vai ter uma coloração amarelada. Essa é a cor natural do óleo virgem de coco.
A água que sobra da mistura original pode ser fermentada para virar vinagre. A mistura cremosa pode ser fervida numa panela para expelir mais óleo. Esse óleo extraído com calor pode ser usado para fritar ou para o cabelo.
O óleo virgem de coco pode ser guardando em temperatura ambiente. Validade 2 anos, no mínimo.
Outro método a frio (mais prático)
2 cocos, 3 xícaras de água do próprio coco, picar, bater por 2 ou 3 minutos no liquidificador até a consistência ficar lisa e cremosa. Espremer, colocar o leite de coco numa jarra, cobrir e deixar 48 horas num lugar escuro.
Transferir o líquido para uma garrafa pet de água mineral limpa e deixar em local sombreado cuja temperatura esteja em torno dos 25 graus C. Em 6 a 8 horas o óleo vai se separar do leite.
Ponha a garrafa na geladeira por 3 horas. O óleo vai se solidificar. Deite e corte a garrafa o mais junto possível da linha do óleo. Isso facilita sua retirada. Guarde em vidro de boca larga com tampa. Ele vai ficar líquido se a temperatura ambiente estiver acima de 27 graus.
Extração no fogo à moda de Bali
Coco ralado à mão no ralador de coco; misturar com água quente e amassar com as mãos até esfriar. Espremer com força para soltar po máximo possível de leite. Esta é a primeira prensagem. Mais água quente é adicionada ao coco já espremido e o processo se repete. Três cocos produzem mais ou menos um litro e meio de leite de coco.
O leite de coco é posto num fogo de bom tamanho para ferver alegremente. Duas rodelas de cúrcuma são adicionadas (e removidas uma hora depois). A cúrcuma colore o óleo e quem ensina diz que o mantém "fresco". Provavelmente dá algum sabor também - o que não faz muita diferença, porque em todo prato de Bali que usa óleo de coco a cúrcuma também entra.
Lá pelas tantas a mistura faz espuma, deixe estar. Uma hora depois o óleo começa a aparecer nas beiradas. O mestre borrifa água fria na superfíce fervente e diz que é para drenar melhor o óleo.
A panela sai do fogo depois de mais ou menos uma hora e meia. O líquido está reduzido à metade, a espuma se dissipou e a superfície está coberta por uma camada fina de óleo dourado.
O leite-óleo é passado por um coador de tela ou peneira fina para capturar a espuma e quaisquer pedacinhos de polpa de coco. Volta à panela e descansa para que a matéria sólida do leite de coco assente no fundo.
Cinco minutos depois já se pode retirar o óleo da superfície com uma concha ou cumbuca. Esse óleo vai para uma caçarola de ferro pequena, posta ao fogo por quinze minutos; sai dele borbulhando e espirrando, mas em poucos minutos arrefece e se revela um óleo quase límpido.
Todas as sobras do processo ainda são coadas e espremidas mais uma vez para aproveitar cada gota.
Outro método de extração no fogo
5 cocos médios ou grandes para fazer 1 xícara de óleo. Depois de obter o leite de coco, batendo ou ralando e espremendo, coar e deixar descansar por 24 a 48 horas. O creme e a água vão se separar, a água fica no fundo. Retire o creme com uma escumadeira e ponha numa panela grossa e funda (porque ele espirra quando ferve). Deixe ferver devagarinho em fogo médio ou baixo. Lentamente o óleo aparece por cima. Afaste os resíduos de coco para o lado. O óleo fica mais claro. Vá tirando com uma colher e fervendo até não ter mais nada a retirar.
Observe que as panelas são sempre grossas, de ferro fundido, esmalte ou pedra-sabão, para um cozimento lento. Panelas finas fariam o óleo ferver demais.
Pão de coco usando o bagaço que sobrou
2 xícaras de farinha de trigo bem cheias
1 colherinha (café) de sal
4 colheres (chá) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal derretida, óleo de coco ou azeite de oliva
1 xícara de coco ralado, não muito apertado
2 colheres (sopa) de açúcar branco, cristal ou mascavo
1 xícara de leite de coco diluído meio a meio com água, ou de leite animal
Peneire a farinha, o sal e o fermento numa vasilha
Separadamente misture o coco e o açúcar e junte à farinha
Adicione o leite e a gordura (óleo de coco, azeite ou manteiga)
Amasse por 5 minutos ou até obter um bolo de massa bem aglutinada, oleosa na superfície
Cubra e deixe crescer por 10 minutos
Achate a massa para ela virar uma panqueca gorda, com +- 2,5 cm de altura
Ponha numa assadeira untada e faça furinhos por cima com um garfo para decorar
Asse em forno médio (120 graus C) por 20 minutos ou até dourar. Deixe esfriar para comer.
Fontes com boas imagens
http://www.chezlin.com/2008/07/coconuts-101-different-ways/
http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/homemade-coconut-oil-trini-style.html
http://www.ehow.com/how_4884719_homemade-coconut-oil.html
http://www.your-how-to.info/2008/01/how-to-make-your-own-virgin-coconut-oil.html
http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/coconut-bake.html
Imagem Wikipedia
1: Obter o leite de coco e coar
Escolhem-se alguns cocos maduros, pesados, com bastante água dentro, que vão ser abertos nos olhinhos com um prego ou sacarrolha, para retirar a água, depois embrulhados numa toalha e partidos a marteladas, ou com um golpe de facão. A água deve ser colhida numa vasilha e coada. Quanto mais água houver dentro do coco, mais úmida estará a polpa, e isso é bom. Percebe-se a quantidade claramente ao chacoalhar o coco - pouca água chacoalha mais.
A tradição é ralar o coco num ralo próprio, que se usa muito no nordeste, e misturá-lo com a própria água que vem dentro, amassando bem e espremendo com as mãos até tudo virar um creme. Algumas receitas recomendam aquecer a água e amassar a mistura até ela esfriar. Isso dá uns 10 minutos.
Mas também se pode bater o coco em pedacinhos com a água no liquidificador, aos poucos, até obter esse creme. E também se pode usar água filtrada ou fervida.
Coar na peneira, no coador de nylon, na gaze, no filó, no pano de fralda. Muita força para espremer tudo até o creme acabar.
O bagaço se reserva para fazer cocada macaroon (aquela com farinha - como se chama em português?), pão de coco ou adubo de planta. É uma fibra natural ótima para os intestinos. Pode ser congelada.
2: Métodos de extração do óleo virgem de coco
A frio
O leite de coco precisa fermentar para que o óleo se separe da água. Isso pode acontecer em climas quentes deixando-o simplesmente descansar numa vasilha coberta durante 48 horas. O óleo vai se separar natualmente da água e dos resíduos. Três camadas de líquido vão se formar: o óleo de coco por cima, a água no meio e um creme fino no fundo.
Retirar o óleo com uma colher ou concha. Filtrá-lo três vezes em pano de fralda dobrado ou filtro de papel para café. Colocar num vidro e tampar bem.
Quando olhado contra a luz, o óleo vai ter uma coloração amarelada. Essa é a cor natural do óleo virgem de coco.
A água que sobra da mistura original pode ser fermentada para virar vinagre. A mistura cremosa pode ser fervida numa panela para expelir mais óleo. Esse óleo extraído com calor pode ser usado para fritar ou para o cabelo.
O óleo virgem de coco pode ser guardando em temperatura ambiente. Validade 2 anos, no mínimo.
Outro método a frio (mais prático)
2 cocos, 3 xícaras de água do próprio coco, picar, bater por 2 ou 3 minutos no liquidificador até a consistência ficar lisa e cremosa. Espremer, colocar o leite de coco numa jarra, cobrir e deixar 48 horas num lugar escuro.
Transferir o líquido para uma garrafa pet de água mineral limpa e deixar em local sombreado cuja temperatura esteja em torno dos 25 graus C. Em 6 a 8 horas o óleo vai se separar do leite.
Ponha a garrafa na geladeira por 3 horas. O óleo vai se solidificar. Deite e corte a garrafa o mais junto possível da linha do óleo. Isso facilita sua retirada. Guarde em vidro de boca larga com tampa. Ele vai ficar líquido se a temperatura ambiente estiver acima de 27 graus.
Extração no fogo à moda de Bali
Coco ralado à mão no ralador de coco; misturar com água quente e amassar com as mãos até esfriar. Espremer com força para soltar po máximo possível de leite. Esta é a primeira prensagem. Mais água quente é adicionada ao coco já espremido e o processo se repete. Três cocos produzem mais ou menos um litro e meio de leite de coco.
O leite de coco é posto num fogo de bom tamanho para ferver alegremente. Duas rodelas de cúrcuma são adicionadas (e removidas uma hora depois). A cúrcuma colore o óleo e quem ensina diz que o mantém "fresco". Provavelmente dá algum sabor também - o que não faz muita diferença, porque em todo prato de Bali que usa óleo de coco a cúrcuma também entra.
Lá pelas tantas a mistura faz espuma, deixe estar. Uma hora depois o óleo começa a aparecer nas beiradas. O mestre borrifa água fria na superfíce fervente e diz que é para drenar melhor o óleo.
A panela sai do fogo depois de mais ou menos uma hora e meia. O líquido está reduzido à metade, a espuma se dissipou e a superfície está coberta por uma camada fina de óleo dourado.
O leite-óleo é passado por um coador de tela ou peneira fina para capturar a espuma e quaisquer pedacinhos de polpa de coco. Volta à panela e descansa para que a matéria sólida do leite de coco assente no fundo.
Cinco minutos depois já se pode retirar o óleo da superfície com uma concha ou cumbuca. Esse óleo vai para uma caçarola de ferro pequena, posta ao fogo por quinze minutos; sai dele borbulhando e espirrando, mas em poucos minutos arrefece e se revela um óleo quase límpido.
Todas as sobras do processo ainda são coadas e espremidas mais uma vez para aproveitar cada gota.
Outro método de extração no fogo
5 cocos médios ou grandes para fazer 1 xícara de óleo. Depois de obter o leite de coco, batendo ou ralando e espremendo, coar e deixar descansar por 24 a 48 horas. O creme e a água vão se separar, a água fica no fundo. Retire o creme com uma escumadeira e ponha numa panela grossa e funda (porque ele espirra quando ferve). Deixe ferver devagarinho em fogo médio ou baixo. Lentamente o óleo aparece por cima. Afaste os resíduos de coco para o lado. O óleo fica mais claro. Vá tirando com uma colher e fervendo até não ter mais nada a retirar.
Observe que as panelas são sempre grossas, de ferro fundido, esmalte ou pedra-sabão, para um cozimento lento. Panelas finas fariam o óleo ferver demais.
Pão de coco usando o bagaço que sobrou
2 xícaras de farinha de trigo bem cheias
1 colherinha (café) de sal
4 colheres (chá) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal derretida, óleo de coco ou azeite de oliva
1 xícara de coco ralado, não muito apertado
2 colheres (sopa) de açúcar branco, cristal ou mascavo
1 xícara de leite de coco diluído meio a meio com água, ou de leite animal
Peneire a farinha, o sal e o fermento numa vasilha
Separadamente misture o coco e o açúcar e junte à farinha
Adicione o leite e a gordura (óleo de coco, azeite ou manteiga)
Amasse por 5 minutos ou até obter um bolo de massa bem aglutinada, oleosa na superfície
Cubra e deixe crescer por 10 minutos
Achate a massa para ela virar uma panqueca gorda, com +- 2,5 cm de altura
Ponha numa assadeira untada e faça furinhos por cima com um garfo para decorar
Asse em forno médio (120 graus C) por 20 minutos ou até dourar. Deixe esfriar para comer.
Fontes com boas imagens
http://www.chezlin.com/2008/07/coconuts-101-different-ways/
http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/homemade-coconut-oil-trini-style.html
http://www.ehow.com/how_4884719_homemade-coconut-oil.html
http://www.your-how-to.info/2008/01/how-to-make-your-own-virgin-coconut-oil.html
http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/coconut-bake.html
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Alô alô, Campinas: Palestra sábado no Ísvara, com entrada franca
"Alimentação e inteligência do corpo" é o título da minha palestra, que passeia pelos cinco sabores como chaves para a compreensão dos dez mil fenômenos da natureza - e da pessoa. Livro de referência: Manual do herói.
Sábado, dia 19/11, no Instituto Ísvara, rua Sampaio Peixoto 29, Cambuí, às 11 horas.
Olho vivo: como a entrada é franca, os lugares serão ocupados por ordem de chegada.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
O melhor filtro de água é de barro e é brasileiro! - 2
Conhecem? Claro. Quem nunca viu um filtro desse tipo no Brasil?
Pois é ele que encabeça a lista de filtros de água eficientes neste site americano chamado MetaEfficient, autodefinido como Guia das Coisas Altamente Eficientes.
Feito de barro cozido, ou terracota, filtra a água lentamente por gravidade, através de suas velas de cerâmica, enquanto mantém a água fresca. O autor do artigo diz que esse filtro remove 95% de cloro, pesticidas, ferro, alumínio e chumbo, e 99% de criptosporídeos, giárdia e sedimentos. Melhor se for revestido por dentro com prata coloidal, que o mantém livre de pragas.
Na foto são os brasileiros Stéfani, disponíveis nas melhores casas do ramo e também na amazon.com . Chiquérrimos. Mas outras cerâmicas produzem filtros igualmente bons, vários com nome de santo: São João, São Paulo, Santa Ângela. O que faz a diferença é a qualidade do barro.
Outro link: http://www.metaefficient.com/water-filters/most-efficient-water-cleaner-terra-cotta-gravity-water-filter-and-cooler.html
Aqui um post sobre os melhores filtros de 2010:
http://www.metaefficient.com/water-filters/best-water-filters.html
Postado originalmente em 18/8/09, ultrapassou 200 comentários - que continuam lá - e recomeça a carreira hoje, atualizado.
Pois é ele que encabeça a lista de filtros de água eficientes neste site americano chamado MetaEfficient, autodefinido como Guia das Coisas Altamente Eficientes.
Feito de barro cozido, ou terracota, filtra a água lentamente por gravidade, através de suas velas de cerâmica, enquanto mantém a água fresca. O autor do artigo diz que esse filtro remove 95% de cloro, pesticidas, ferro, alumínio e chumbo, e 99% de criptosporídeos, giárdia e sedimentos. Melhor se for revestido por dentro com prata coloidal, que o mantém livre de pragas.
Na foto são os brasileiros Stéfani, disponíveis nas melhores casas do ramo e também na amazon.com . Chiquérrimos. Mas outras cerâmicas produzem filtros igualmente bons, vários com nome de santo: São João, São Paulo, Santa Ângela. O que faz a diferença é a qualidade do barro.
Outro link: http://www.metaefficient.com/water-filters/most-efficient-water-cleaner-terra-cotta-gravity-water-filter-and-cooler.html
Aqui um post sobre os melhores filtros de 2010:
http://www.metaefficient.com/water-filters/best-water-filters.html
Postado originalmente em 18/8/09, ultrapassou 200 comentários - que continuam lá - e recomeça a carreira hoje, atualizado.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Internet para todos: Pressão na Anatel
O Avaaz, que volta e meia aparece com campanhas muito importantes, está alertando para a importância de pressionar a Anatel HOJE por melhores conexões para todos.
Para agir: http://www.avaaz.org/po/internet_para_todos/?copy .
"As empresas de Internet estão fazendo lucros imensos, mas enganando seus clientes em relação a uma Internet rápida e confiável. Finalmente o governo quer intervir e regulamentar, mas ele precisa de um protesto em massa do público para abafar o lobby das telecoms que são contra a regulação.
O serviço de internet é como um faroeste virtual - um mercado sem regulamentação do governo, onde o serviço é lento ou muitas vezes inexistente. Aqueles de nós que vivem no Norte do Brasil pagam três vezes mais pela Internet do que aqueles em São Paulo, mas o nosso serviço é quatro vezes mais lento. Enquanto isso, a Telefonica, sozinha, fez 4,3 bilhões de reais em lucros no ano passado."
Para agir: http://www.avaaz.org/po/internet_para_todos/?copy .
domingo, 23 de outubro de 2011
Probióticos 2: Conservas de vegetais, frutas & bebidas lactofermentadas
Antes tarde que mais tarde, mais um pedaço do livro Candidíase a praga lá no blog: http://candidiaseapraga.blogspot.com/2011/10/probioticos-2-conservas-de-vegetais-de.html .
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Boca feliz & Inhame inhame em nova edição
Esses dois livrinhos que viraram um só acabam de ganhar upgrade: capa remexida por Cesar Lobo, texto revisto e atualizado, cores novas.
É a versão 2011 do que nasceu em 1988-1989. O tempo passa e a boca continua feliz. Comendo inhame.
Com direito a texto integral em www.correcotia.com/bocafeliz e www.correcotia.com/inhame.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Alô alô, cariocas, nos vemos lá?
palestras no rio de janeiro
6 e 19 outubro | 10 e 24 novembro 2011 | 18:30 ~ 21:30
flex center | salão esmeralda
LARGO DO MACHADO 54
metrô e ônibus ao lado | estacionamento r$13,00
inscrição r$35,00 > somente online
traga alguma coisa para comer e oferecer no intervalo
5a feira | 6 de outubro | 18:30 COMER BEM, COMER MAL
Panorama da alimentação contemporânea | linhas alimentares | o problema com as dietas | critérios para escolher e preparar a comida
4a feira | 19 de outubro | 18:30 PARASITAS E TOXINAS,
RAIZ DE DOENÇAS E DESCONFORTOS
Bichos que dão em gente, candidíase, câncer e doenças crônicas: relações com alimentação e estilo de vida | como reconhecer, evitar e tratar
5a feira | 10 de novembro | 18:30 DEIXA SAIR
Desintoxicar na primavera | sintomas de intoxicação em vários níveis | limpeza intestinal diária como seguro de saúde
NOVA DATA :
4a feira | 7 de dezembro | 18:30 ALIMENTAÇÃO & INTELIGÊNCIA DO CORPO
Saborear é viver | doce, salgado, ácido, amargo, picante: a função de cada um dos cinco sabores na comida de cada dia e sua relação com estados físicos, mentais e emocionais
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Cultura do cinismo: Só os tolos respeitam as regras
Do blog Em pratos limpos | Porque alimentação também é política
Carta aberta à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e à população brasileira
Venho por meio desta informar à população brasileira e aos membros da CTNBio que, apesar de estar presente a 145ª Reunião Ordinária Plenária da CTNBio, como cidadã brasileira, meu mandato como especialista em defesa do consumidor no seio desta Comissão, indicada pelo Ministro da Justiça a partir de lista tríplice elaborada pelas organizações da sociedade civil, expirou aos 28.08.2011 e portanto não tenho nessa ocasião direito a voto e voz.
De acordo com o art. 7º do Regimento Interno da CTNBio, as consultas às organizações da sociedade civil para os fins de indicação e recondução de especialista em defesa do consumidor, da saúde, do meio ambiente, da biotecnologia, da agricultura familiar e da saúde do trabalhador, devem ser realizadas 60 (sessenta) dias antes do término dos respectivos mandatos desses membros. Todavia, a Secretaria Executiva da CTNBio não observou esse procedimento o que fez com que hoje os consumidores brasileiros e seus representantes estejam afastados das discussões dessa plenária.
Minha preocupação refere-se ao fato que está em pauta nessa reunião da CTNBio questão de extrema importância para toda a população brasileira: o procedimento de liberação comercial do feijão Embrapa 5.1 resistente ao vírus do mosaico dourado de feijoeiro. A lei de biossegurança – lei 11.105/2005 – estabelece como suas diretrizes o avanço cientifico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do principio da precaução para a proteção do meio ambiente. Há uma complexidade do evento feijão Embrapa 5.1 que lida com partículas virais, e dai a necessidade da adoção do princípio da precaução e de estudos que efetivamente atestem a segurança desse evento e, em particular a segurança alimentar.
Nesse sentido, solicito que sejam tomadas as medidas necessárias pela Secretaria Executiva da CTNBio para o preenchimento das vagas dos representantes da sociedade civil conforme dispõe o regimento interno da CTNBio (arts. 6º, 7º e 8º) e que seja aprovada uma diligencia em relação ao evento feijão Embrapa 5.1 para que sejam realizados estudos aprofundados, notadamente em relação a avaliação de risco a saúde humana e animal e risco ambiental.
Brasília, 15 de Setembro de 2011.
Dra. Solange Teles da Silva
Carta aberta à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e à população brasileira
Venho por meio desta informar à população brasileira e aos membros da CTNBio que, apesar de estar presente a 145ª Reunião Ordinária Plenária da CTNBio, como cidadã brasileira, meu mandato como especialista em defesa do consumidor no seio desta Comissão, indicada pelo Ministro da Justiça a partir de lista tríplice elaborada pelas organizações da sociedade civil, expirou aos 28.08.2011 e portanto não tenho nessa ocasião direito a voto e voz.
De acordo com o art. 7º do Regimento Interno da CTNBio, as consultas às organizações da sociedade civil para os fins de indicação e recondução de especialista em defesa do consumidor, da saúde, do meio ambiente, da biotecnologia, da agricultura familiar e da saúde do trabalhador, devem ser realizadas 60 (sessenta) dias antes do término dos respectivos mandatos desses membros. Todavia, a Secretaria Executiva da CTNBio não observou esse procedimento o que fez com que hoje os consumidores brasileiros e seus representantes estejam afastados das discussões dessa plenária.
Minha preocupação refere-se ao fato que está em pauta nessa reunião da CTNBio questão de extrema importância para toda a população brasileira: o procedimento de liberação comercial do feijão Embrapa 5.1 resistente ao vírus do mosaico dourado de feijoeiro. A lei de biossegurança – lei 11.105/2005 – estabelece como suas diretrizes o avanço cientifico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do principio da precaução para a proteção do meio ambiente. Há uma complexidade do evento feijão Embrapa 5.1 que lida com partículas virais, e dai a necessidade da adoção do princípio da precaução e de estudos que efetivamente atestem a segurança desse evento e, em particular a segurança alimentar.
Nesse sentido, solicito que sejam tomadas as medidas necessárias pela Secretaria Executiva da CTNBio para o preenchimento das vagas dos representantes da sociedade civil conforme dispõe o regimento interno da CTNBio (arts. 6º, 7º e 8º) e que seja aprovada uma diligencia em relação ao evento feijão Embrapa 5.1 para que sejam realizados estudos aprofundados, notadamente em relação a avaliação de risco a saúde humana e animal e risco ambiental.
Brasília, 15 de Setembro de 2011.
Dra. Solange Teles da Silva
Feijão transgênico: Por que não dá para entender
De: AS-PTA boletim@aspta.org.br
Para: Deixa Sair
###########################
POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
###########################
Número 556 - 23 de setembro de 2011
Car@s Amig@s,
Mesmo depois de aprovada a liberação do feijão transgênico, seus proponentes seguem inflando seus supostos benefícios. A mistificação criada em torno do tema parece ter ganhado asas.
A nova semente vai “democratizar o consumo do alimento em todas as classes da população”, diz o autor do projeto. Considerando o atual padrão alimentar do brasileiro, será que basta alterar um gene da planta e pronto?
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do IBGE, indicou queda no consumo de arroz e feijão entre os brasileiros no período de 2002/2003 a 2008/2009. A coleta de dados ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território nacional. No período considerado, o consumo per capita anual da leguminosa caiu de 12,4 para 9,1 kg. Já o consumo de refrigerantes de cola aumentou 39,3%. Os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes e bebidas alcoólicas) perfazem 28% do consumo no domicílio. O aumento da renda da população em parte explica o menor consumo de bens inferiores como o feijão. Assim, o que se entende por democratizar o acesso ao feijão?
Ainda de acordo com o IBGE, em outra pesquisa, metade da população adulta e um quinto dos adolescentes brasileiros estão acima do peso. É uma epidemia de obesidade. Hoje cada vez mais come-se fora de casa e comida industrializada. A questão é complexa. Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, algumas indústrias agroalimentícias colocam a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses. Existe “uma história vergonhosa e bem documentada de certos atores na indústria que ignoram a ciência e, inclusive, sua própria pesquisa”, disse (Portal Terra, 19/09/2011).
Voltando ao feijão, os dados da Conab/Ministério da Agricultura, para o mesmo período 2002-2009, apontam que a área cultivada com feijão passou de 4,38 para 4,17 milhões de hectares. No mesmo período a produtividade média nacional cresceu de 732 para 842 kg/ha e a produção foi de 3,2 para 3,49 milhões de toneladas (previsão de 3,78 para 2011). O consumo do grão está caindo não por falta de produção.
E como disseram em artigo cinco ex-integrantes da CTNBio: “A Embrapa, através de parte de seus pesquisadores, ao impedir o acesso da comunidade científica ou da população às informações moleculares está contribuindo para o obscurantismo da ciência, ao não querer mostrar o que de fato está ocorrendo no feijão transgênico. Esconder da sociedade o que estará dentro de um prato de comida não foi uma prerrogativa dada pela sociedade a uma empresa mantida com recursos oriundos desta própria sociedade.”
A se tirar pelo discurso midiático dos defensores do novo feijão, parece que se desconhece ou se esconde não só o que está dentro, mas também o que por trás de um prato de comida.
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Ex-integrante da CTNBio protesta por ter sido impedida de votar o feijão transgênico
A Dra. Solange Teles da Silva, que durante os últimos dois anos foi membro da CTNBio representando as organizações da sociedade civil de defesa do consumidor, publicou em 16 de setembro uma carta aberta denunciando que, por inação do secretariado da Comissão, sua recondução ao cargo (cuja validade havia expirado em 28/08/2011) não foi encaminhada, o que a deixou impedida de se manifestar e votar na sessão em que foi aprovada a liberação do feijão transgênico da Embrapa.
Solange solicita que “sejam tomadas as medidas necessárias pela Secretaria Executiva da CTNBio para o preenchimento das vagas dos representantes da sociedade civil conforme dispõe o regimento interno da CTNBio (arts. 6º, 7º e 8º) e que seja aprovada uma diligencia em relação ao evento feijão Embrapa 5.1 para que sejam realizados estudos aprofundados, notadamente em relação a avaliação de risco a saúde humana e animal e risco ambiental.”
Leia a íntegra da Carta Aberta no blog em Pratos Limpos.
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Neste número (tudo muito bom, bem documentado, oportuno- SH):
1. Justiça mantém decisão da Anvisa sobre banimento do agrotóxico Metamidofós
2. Ex-integrante da CTNBio protesta por ter sido impedida de votar o feijão transgênico
3. Senado: Comissão de Meio Ambiente defende rotulagem
4. 12 anos depois do prometido, Bayer retira do mercado agrotóxicos letais
5. ONU: indústria agroalimentícia coloca saúde pública em risco
6. Lobby da indústria falou mais alto na ONU
7. Comida ou mercadoria: do que se alimenta o mundo?
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Este Boletim é produzido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.
Para os números anteriores do Boletim, clique em: http://aspta.org.br
Participe! Indique este Boletim para um amigo e nos envie suas sugestões de notícias, eventos e fontes de informação.
Para receber semanalmente o Boletim, escreva para boletim@aspta.org.br
AS-PTA: Tel.: (21) 2253 8317 :: Fax (21) 2233 8363
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Para: Deixa Sair
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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
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Número 556 - 23 de setembro de 2011
Car@s Amig@s,
Mesmo depois de aprovada a liberação do feijão transgênico, seus proponentes seguem inflando seus supostos benefícios. A mistificação criada em torno do tema parece ter ganhado asas.
A nova semente vai “democratizar o consumo do alimento em todas as classes da população”, diz o autor do projeto. Considerando o atual padrão alimentar do brasileiro, será que basta alterar um gene da planta e pronto?
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do IBGE, indicou queda no consumo de arroz e feijão entre os brasileiros no período de 2002/2003 a 2008/2009. A coleta de dados ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território nacional. No período considerado, o consumo per capita anual da leguminosa caiu de 12,4 para 9,1 kg. Já o consumo de refrigerantes de cola aumentou 39,3%. Os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes e bebidas alcoólicas) perfazem 28% do consumo no domicílio. O aumento da renda da população em parte explica o menor consumo de bens inferiores como o feijão. Assim, o que se entende por democratizar o acesso ao feijão?
Ainda de acordo com o IBGE, em outra pesquisa, metade da população adulta e um quinto dos adolescentes brasileiros estão acima do peso. É uma epidemia de obesidade. Hoje cada vez mais come-se fora de casa e comida industrializada. A questão é complexa. Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, algumas indústrias agroalimentícias colocam a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses. Existe “uma história vergonhosa e bem documentada de certos atores na indústria que ignoram a ciência e, inclusive, sua própria pesquisa”, disse (Portal Terra, 19/09/2011).
Voltando ao feijão, os dados da Conab/Ministério da Agricultura, para o mesmo período 2002-2009, apontam que a área cultivada com feijão passou de 4,38 para 4,17 milhões de hectares. No mesmo período a produtividade média nacional cresceu de 732 para 842 kg/ha e a produção foi de 3,2 para 3,49 milhões de toneladas (previsão de 3,78 para 2011). O consumo do grão está caindo não por falta de produção.
E como disseram em artigo cinco ex-integrantes da CTNBio: “A Embrapa, através de parte de seus pesquisadores, ao impedir o acesso da comunidade científica ou da população às informações moleculares está contribuindo para o obscurantismo da ciência, ao não querer mostrar o que de fato está ocorrendo no feijão transgênico. Esconder da sociedade o que estará dentro de um prato de comida não foi uma prerrogativa dada pela sociedade a uma empresa mantida com recursos oriundos desta própria sociedade.”
A se tirar pelo discurso midiático dos defensores do novo feijão, parece que se desconhece ou se esconde não só o que está dentro, mas também o que por trás de um prato de comida.
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Ex-integrante da CTNBio protesta por ter sido impedida de votar o feijão transgênico
A Dra. Solange Teles da Silva, que durante os últimos dois anos foi membro da CTNBio representando as organizações da sociedade civil de defesa do consumidor, publicou em 16 de setembro uma carta aberta denunciando que, por inação do secretariado da Comissão, sua recondução ao cargo (cuja validade havia expirado em 28/08/2011) não foi encaminhada, o que a deixou impedida de se manifestar e votar na sessão em que foi aprovada a liberação do feijão transgênico da Embrapa.
Solange solicita que “sejam tomadas as medidas necessárias pela Secretaria Executiva da CTNBio para o preenchimento das vagas dos representantes da sociedade civil conforme dispõe o regimento interno da CTNBio (arts. 6º, 7º e 8º) e que seja aprovada uma diligencia em relação ao evento feijão Embrapa 5.1 para que sejam realizados estudos aprofundados, notadamente em relação a avaliação de risco a saúde humana e animal e risco ambiental.”
Leia a íntegra da Carta Aberta no blog em Pratos Limpos.
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Neste número (tudo muito bom, bem documentado, oportuno- SH):
1. Justiça mantém decisão da Anvisa sobre banimento do agrotóxico Metamidofós
2. Ex-integrante da CTNBio protesta por ter sido impedida de votar o feijão transgênico
3. Senado: Comissão de Meio Ambiente defende rotulagem
4. 12 anos depois do prometido, Bayer retira do mercado agrotóxicos letais
5. ONU: indústria agroalimentícia coloca saúde pública em risco
6. Lobby da indústria falou mais alto na ONU
7. Comida ou mercadoria: do que se alimenta o mundo?
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Este Boletim é produzido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.
Para os números anteriores do Boletim, clique em: http://aspta.org.br
Participe! Indique este Boletim para um amigo e nos envie suas sugestões de notícias, eventos e fontes de informação.
Para receber semanalmente o Boletim, escreva para boletim@aspta.org.br
AS-PTA: Tel.: (21) 2253 8317 :: Fax (21) 2233 8363
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Alô alô, turma do kefir e da coalhada: Carol Daemon ensina a fazer e variar
Quem não conhece o blog da Carol não sabe o que está perdendo. Ela pesquisa, divulga, experimenta, inventa. Agora postou um passo a passo para fazer kefir e coalhada, supimpa! Tem com leite, sem leite, com rapadura, com suco de uva... Entrega em casa, Carol? ;-)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Dicas da Silvia - BH: Casca de laranja? Não jogue fora!
De: Silvia - BH
Para: Deixa sair
Há anos uso as cascas das laranjas que chegam na cozinha e que ficam penduradas ou a secar em alguma parte livre da mesa. Elas são úteis na culinária para doces e salgados e na casa em geral.
As cascas, depois de secas, são guardadas em vidros e datadas. As mais velhas uso na casa, e as fresquinhas, recém secas, na culinária.
Procuro usar laranjas sem agrotóxicos, laranjas orgãnicas. As pulverizadas absorvem os pesticidas justamente no óleo. E as enceradas levam 5% de tiabendazol contra larvas. Antes pedia a amigos que têm sítio, mas hoje em dia pode-se encontrar em lojas de orgânicos. É melhor lavá-las antes de utilizar para secarem bem e não mofarem; depois é que descasco-as.
Na culinária, a casca de laranja mais conhecida é aquela casquinha com açúcar que acompanha um cafezinho, ou, mais antigo, o doce em calda de casca de laranja. Mas também tempera bolos (cortada em pedacinhos ou ralada até virar pó), acompanha o chocolate em recheios e coberturas e dá um toque em sobremesas. Gosto muito de temperar chás com um pedacinho que pego, às vezes, até antes de completar a secagem. É indicada para o fígado no chá de boldo. Pode ser usada com banchá e chá de camomila.
A casca de laranja é também usada para temperar carnes - não é assunto deste blogue, mas é um dos seus usos que não experimentei. Também tempera o azeite de oliva e fica muito bom!
Como me acostumei a usá-la, quando descasco lima e mexerica também guardo e uso da mesma forma.
Na casa, a casca de laranja substitui aquele refil químico para o aparelhinho na tomada que espanta pernilongos. A casca custa a queimar, por isto é indicada para acender fogo em lareiras e churrasco. Menciono isto porque dura mais tempo no aparelhinho e ainda dá um leve aroma, bem suave, no quarto antes de dormir. Pode-se usar numa tomada junto da cabeceira porque o óleo não tem nada tóxico. Dizem que serve como repelente de formigas em acampamentos, estas mesmas cascas secas empilhadas ou agrupadas num montinho.
Outro costume que adquiri foi o de não jogar fora um limão partido até terminar de lavar a louça. Esfrego-o nas mãos no final e isso retira odores e amacia as mãos (a borra de café também serve). Neste caso, o limão é melhor que a laranja. Só o faço à noite pois o limão em contato com o sol pode manchar a pele, isto já me ocorreu e posso me esquecer de enxaguar muito bem. Cascas de laranja fervidas (pode-se acrescentar cravo) ou colocadas no forno, dizem, dão um bom aroma na cozinha. Há quem as utilize no fundo da lata de lixo para dar bom cheiro.
Ainda podem ser usadas em artesanato, um exemplo aqui e outro aqui. Pode-se inclui-la nos sachês que perfumam ambientes - a dupla canela e larnja já é bem conhecida.
Outras sugestões que conheço mas não experimentei:
- adicionar ao pote de açúcar mascavo para mantê-lo macio
- usar tirinhas nos cubos de gelo dando um leve aroma quando forem usados, estas tirinhas podem ser cortadas no zester (que é um instrumento de culinária agora facilmente encontrável por aqui e vale a pena ter)
- além do que já foi dito, pode-se acrescentar as casquinhas a cremes, molhos e sopas
- pode-se preparar o óleo de laranja a partir das cascas - este óleo já é utilizado em produtos químicos convencionais e em alguns produtos de limpeza livres de petroquímica como Biowash.
Há um óleo de lima-limão da marca Ubon (Suavitrat), de Nova Friburgo, que funciona como aromatizante de ambientes. Como é puro usamos quando alguém está doente para deixar o quarto levemente perfumado. Já adicionei este óleo a sal grosso para improvisar sal de banho para relaxar e dormir melhor.
Para: Deixa sair
Há anos uso as cascas das laranjas que chegam na cozinha e que ficam penduradas ou a secar em alguma parte livre da mesa. Elas são úteis na culinária para doces e salgados e na casa em geral.
As cascas, depois de secas, são guardadas em vidros e datadas. As mais velhas uso na casa, e as fresquinhas, recém secas, na culinária.
Procuro usar laranjas sem agrotóxicos, laranjas orgãnicas. As pulverizadas absorvem os pesticidas justamente no óleo. E as enceradas levam 5% de tiabendazol contra larvas. Antes pedia a amigos que têm sítio, mas hoje em dia pode-se encontrar em lojas de orgânicos. É melhor lavá-las antes de utilizar para secarem bem e não mofarem; depois é que descasco-as.
Na culinária, a casca de laranja mais conhecida é aquela casquinha com açúcar que acompanha um cafezinho, ou, mais antigo, o doce em calda de casca de laranja. Mas também tempera bolos (cortada em pedacinhos ou ralada até virar pó), acompanha o chocolate em recheios e coberturas e dá um toque em sobremesas. Gosto muito de temperar chás com um pedacinho que pego, às vezes, até antes de completar a secagem. É indicada para o fígado no chá de boldo. Pode ser usada com banchá e chá de camomila.
A casca de laranja é também usada para temperar carnes - não é assunto deste blogue, mas é um dos seus usos que não experimentei. Também tempera o azeite de oliva e fica muito bom!
Como me acostumei a usá-la, quando descasco lima e mexerica também guardo e uso da mesma forma.
Na casa, a casca de laranja substitui aquele refil químico para o aparelhinho na tomada que espanta pernilongos. A casca custa a queimar, por isto é indicada para acender fogo em lareiras e churrasco. Menciono isto porque dura mais tempo no aparelhinho e ainda dá um leve aroma, bem suave, no quarto antes de dormir. Pode-se usar numa tomada junto da cabeceira porque o óleo não tem nada tóxico. Dizem que serve como repelente de formigas em acampamentos, estas mesmas cascas secas empilhadas ou agrupadas num montinho.
Outro costume que adquiri foi o de não jogar fora um limão partido até terminar de lavar a louça. Esfrego-o nas mãos no final e isso retira odores e amacia as mãos (a borra de café também serve). Neste caso, o limão é melhor que a laranja. Só o faço à noite pois o limão em contato com o sol pode manchar a pele, isto já me ocorreu e posso me esquecer de enxaguar muito bem. Cascas de laranja fervidas (pode-se acrescentar cravo) ou colocadas no forno, dizem, dão um bom aroma na cozinha. Há quem as utilize no fundo da lata de lixo para dar bom cheiro.
Ainda podem ser usadas em artesanato, um exemplo aqui e outro aqui. Pode-se inclui-la nos sachês que perfumam ambientes - a dupla canela e larnja já é bem conhecida.
Outras sugestões que conheço mas não experimentei:
- adicionar ao pote de açúcar mascavo para mantê-lo macio
- usar tirinhas nos cubos de gelo dando um leve aroma quando forem usados, estas tirinhas podem ser cortadas no zester (que é um instrumento de culinária agora facilmente encontrável por aqui e vale a pena ter)
- além do que já foi dito, pode-se acrescentar as casquinhas a cremes, molhos e sopas
- pode-se preparar o óleo de laranja a partir das cascas - este óleo já é utilizado em produtos químicos convencionais e em alguns produtos de limpeza livres de petroquímica como Biowash.
Há um óleo de lima-limão da marca Ubon (Suavitrat), de Nova Friburgo, que funciona como aromatizante de ambientes. Como é puro usamos quando alguém está doente para deixar o quarto levemente perfumado. Já adicionei este óleo a sal grosso para improvisar sal de banho para relaxar e dormir melhor.
Almanaque do banheiro: Vermes? Melhor não tê-los! - 2
Tem toda a razão o título acima: melhor não tê-los. Além de contrariarem profundamente nosso ideal de limpeza, o fato é que vermes pintam e bordam dentro do hospedeiro. Andam para cima e para baixo como se estivessem em casa, e quando querem se fixar usam ganchos, ventosas e dentes para se agarrar em nós. Machucam e destroem tecidos, invadem a corrente sanguínea e viajam pelo corpo inteiro, produzem toxinas ruins para nós, um horror. Alguns têm boca, aparelho digestivo e ânus; outros absorvem todos os nutrientes pela própria superfície do corpo, feito esponjas. Competem conosco pela comida, já que precisam das mesmas coisas para viver: proteínas, vitaminas, minerais, gordura – e glicose, muita glicose, que armazenam em forma de glicogênio e vão gastando em sua exaustiva vida de parasitas.
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Postei novamente porque a primeira postagem, com 286 comentários, ficou muito difícil de manobrar e resolvi encerrá-la. Mas a informação que está lá pode ajudar muito quem tem perguntas e dúvidas: http://www.soniahirsch.com/2009/03/vermes-melhor-nao-te-los.html
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Postei novamente porque a primeira postagem, com 286 comentários, ficou muito difícil de manobrar e resolvi encerrá-la. Mas a informação que está lá pode ajudar muito quem tem perguntas e dúvidas: http://www.soniahirsch.com/2009/03/vermes-melhor-nao-te-los.html
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Mel contaminado por pólen transgênico? União Europeia já proibiu
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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
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Número 554 - 09 de setembro de 2011
Mel contaminado por pólen transgênico não poderá ser livremente comercializado na Europa
Car@s Amig@s,
O Tribunal de Justiça Europeu (ECJ, na sigla em inglês) determinou esta semana que mel contendo traços de produtos geneticamente modificados deve ser considerado “alimento produzido a partir de transgênicos”, mesmo que a contaminação tenha sido acidental. A decisão abre caminho para que apicultores cujos produtos tenham sido contaminados possam pedir indenização pelos danos sofridos.
Este caso teve início quando um apicultor amador da Baviera, na Alemanha, descobriu que suas colmeias, mel e derivados haviam sido contaminados pelo pólen de lavouras experimentais de milho transgênico conduzidas pelo governo do estado na região. O caso foi levado para o tribunal estadual. Este não conseguiu chegar a um veredicto e encaminhou o processo ao Tribunal de Justiça Europeu.
De acordo com a decisão do mais alto tribunal da União Europeia, tanto o mel como alimentos que contenham mel que apresente traços de contaminação por pólen de milho transgênico não poderiam ser vendidos no bloco de 27 países sem autorização prévia.
Frédéric Vincent, porta-voz da União Europeia para defesa do consumidor, declarou que a decisão afetará as importações de mel de países como a Argentina, onde as lavouras transgênicas são amplamente disseminadas. “A Comissão evidentemente acatará a decisão do ECJ, mas teremos que analisar as 50 páginas do veredicto para assegurar seu cumprimento”, acrescentou.
José Bové, do Partido Verde e membro do Parlamento Europeu, comentou a decisão: “Este caso prova que a coexistência é uma falácia e que os cultivos transgênicos não permitem a escolha por produtos livres de transgênicos. Permitir o cultivo de lavouras geneticamente modificadas claramente leva à contaminação das lavouras não transgênicas e de outros produtos alimentares como o mel. Os apicultores não são capazes de se prevenir contra a contaminação do mel por pólen transgênico, assim como agricultores não podem se prevenir contra a contaminação de suas lavouras, e portanto são impotentes para evitar da integridade dos alimentos que produzem. A única maneira segura de prevenir isto é impedir o cultivo de transgênicos”.
Bart Staes, outro parlamentar verde da UE, declarou: “O lobby da biotecnologia sempre fala de liberdade de escolha; a questão é: liberdade para quem? (...) A Comissão Europeia deveria revisar sua legislação sobre transgênicos para levar em conta os interesses dos consumidores e produtores de alimentos, e não a indústria da biotecnologia”.
Para Mute Schimpf, da ONG Friens of the Earth Europa, a nova decisão “reescreve o livro de regras e fornece subsídios legais para a criação de medidas mais rigorosas para prevenir a contaminação” por lavouras transgênicas.
De fato, este é mais um exemplo, que vem somar-se a tantos outros, comprovando que a coexistência entre cultivos transgênicos, convencionais e orgânicos é impossível na prática. Os primeiros só podem existir em detrimento dos outros. E prevalecendo os transgênicos, perdem os agricultores, que ficam reféns da tecnologia das multinacionais, e os consumidores, que perdem o acesso a alimentos livres de contaminação.
Com informações de:
- The Greens | European Free Alliance, Bélgica: Court ruling on GM contamination blows hole in the myth of coexistence, 06/09/2011.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
De luto por Fátima Barbosa
... Aí já vamos encontrar outra pessoa participando de escutas e escolhas: a Fátima, Maria de Fátima Barbosa, revisora e comadre literária desde meu terceiro livro, parteira desses filhos. Quantos hífens na nossa amizade. Vírgulas roubadas de parte a parte, acentos desnecessários, tremas imprevistos, concordâncias suspeitas, um olhar que o leitor jamais percebe se o trabalho for bem feito. Fora o capítulo de dúvidas, inseguranças, desabafos. E que sufoco revisar os índices, hem, Fátima?... *
Eu sentia que tinha feito de fato um livro novo quando ele passava às mãos dela para a primeira leitura, primeira revisão de texto, os defeitos todos de fora. Sabia a quem estava entregando meu filho, meus pontos sensíveis, minhas brincadeiras. Ela corrigia, comentava, interrogava, sugeria, com carinho e delicadeza, sabendo lidar, alegre, animada. E tínhamos altas conversas sobre todos os outros assuntos da vida, em contato constante por 27 anos, reciprocando apoio em inúmeras ocasiões.
Foi-se ontem minha amiga, precocemente, aos 54 anos. Sei que muitos, como eu, têm agora os olhos marejados o tempo todo, com uma saudade intensa e um amor enorme. Ambos ficarão.
* Crédito publicado no livro O mínimo para v. se sentir o máximo, em 1993.
Eu sentia que tinha feito de fato um livro novo quando ele passava às mãos dela para a primeira leitura, primeira revisão de texto, os defeitos todos de fora. Sabia a quem estava entregando meu filho, meus pontos sensíveis, minhas brincadeiras. Ela corrigia, comentava, interrogava, sugeria, com carinho e delicadeza, sabendo lidar, alegre, animada. E tínhamos altas conversas sobre todos os outros assuntos da vida, em contato constante por 27 anos, reciprocando apoio em inúmeras ocasiões.
Foi-se ontem minha amiga, precocemente, aos 54 anos. Sei que muitos, como eu, têm agora os olhos marejados o tempo todo, com uma saudade intensa e um amor enorme. Ambos ficarão.
* Crédito publicado no livro O mínimo para v. se sentir o máximo, em 1993.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Para que serve o jornal? Simone Coimbra responde
Está na revista virtual Sans Nom S/N este trabalho maravilhoso da estilista Simone Coimbra, que inventa as roupas mais incríveis com aquilo que estiver à mão. E nem importa se as notícias são boas ou se escorre sangue, se os corruptos se revelam ou governos vêm abaixo: o que sempre serviu para embrulhar o peixe agora também pode embrulhar - lindamente - as moças. E o making of está aqui. Parabéns, Simone!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Sintomas psíquicos: Pensou em vermes? O que diz a médica Beatriz Guerra
Não é que o forte deles sejam os sintomas psíquicos,
mas uma pesquisa no Instituto Pinel, no Rio de Janeiro,
nos anos 1990, constatou que 74% das crianças atendidas
tinham parasitose crônica.
Alguns sintomas típicos de infecção por vermes e protozoários:
A dra. Beatriz Brandão Guerra, médica, tem uma longa
experiência com parasitoses. Atende pessoas
das mais variadas classes sociais, e todas
ganham na primeira consulta um pedido de
exame de fezes. Os resultados podem
surpreender, frustrar ou confirmar suspeitas.
Mas, como ela diz, “a clínica é soberana: se o
médico acha que deve tratar, mesmo o exame
dando negativo ele trata”.
Ela vem fazendo descobertas. Por exemplo:
úlceras no trato digestivo – estômago, duodeno
– quase sempre estão ligadas a estrongilóides.
Mas sua constatação mais impressionante é a
depressão causada pela presença de amebas:
– O paciente chega reclamando da vida
e de si mesmo, negativo, vendo sempre o lado
ruim: isso é típico do portador de amebas.
Umas mais, outras menos, todas produzem
esse efeito. Dificuldade em executar tarefas que
antes executava bem, dificuldade até de gozar
as coisas boas da vida, uma conduta típica da
depressão: o paciente é o vitorioso que se torna
derrotado por causa de uma amebinha.
É só tratar dela que a depressão desaparece.
Beatriz imagina que as amebas produzam
algum tipo de toxina que age diretamente
sobre o psiquismo.
– Mas toda verminose é toxica. No primeiro
momento isso aparece como uma pequena
perturbação digestiva e você não liga; a
perturbação está lá e produz uma ligeira
variação para o lado negativo, um pequeno
desconforto. Como um pedacinho de carne
entre os dentes – não é nada, mas incomoda.
O mal é que com o tempo você acostuma.
E nós estamos tão viciados no desconforto que
nem percebemos as variações, não imaginamos
que a vida poderia ser melhor.
Ela considera que cada pessoa é um
ecossistema, que vive e interage com outros
ecossistemas. Se há uma parasitose instalada, é
porque aquele ecossistema se desequilibrou.
Como poderia não produzir mal estar?
– A presença do parasita não é inócua.
Todas as células do organismo têm
representação cerebral. O mecanismo que
capta estímulos produzidos pelo próprio corpo
está registrando o incômodo. Se você
tem toxinas, os seus sentimentos gentis
se alteram – e isso pode ser um aviso.
Seu arsenal médico para enfrentar parasitoses
é vasto: vai dos quimioterápicos mais fortes
à suavidade das dinamizações homeopáticas.
– Quando o paciente com amebíase não
aguenta um secnidazol, por exemplo, que é
violento, dou chá de alho. Três dentes de alho
de bulbo roxo, fervidos durante 3 minutos e
deixados em infusão por mais 20: tomar por
7 dias, em qualquer horário. A eficácia como
amebicida é de 88%.
Como estratégia preventiva, Beatriz recomenda
aos pacientes o uso de antiparasitários no
último período de cada estação: de 1 a 20 de
março, 1 a 20 de junho, 1 a 20 de setembro
e 1 a 20 de dezembro.
– Durante esses 20 dias, digo para tomarem
diariamente alguma coisa que pode até
ser a microdose de alho, losna, hortelã
e dente-de-leão (página 204.7). Terminado
esse período, fazer manutenção repetindo
o tratamento uma vez por semana, tipo toda
segunda-feira. Se sentirem algum sintoma
esquisito, tratar durante uma semana inteira.
Dinamização é o método de concentração
ou elevação da energia terapêutica dos
medicamentos pelo sistema da homeopatia.
Para dinamizar uma fórmula alho/losna/hortelã/
dente-de-leão, ou outra qualquer, depois de
fazer a mistura das tinturas na proporção
adequada, sem água, deve-se tirar 6 gotas,
juntar num vidrinho com 20 ml de brandy,
tampar, bater o fundo do vidro 100 vezes na
palma da mão; a dinamização estará pronta.
Daí em diante, para fazer um vidrinho de
microdose dinamizada, basta tirar 6 gotas e
diluir em 20 ml de água.
Ela lembra que a doença e a saúde vão
depender sempre do grau de imunidade
do hospedeiro, da virulência do ataque,
da quantidade de agentes patogênicos
e do ambiente em que ele está.
O resultado é a soma dos fatores.
– Felizmente, muitas vezes
a pessoa se livra da parasitose
porque a condição psíquica melhora.
Alguém que se apaixona, por exemplo:
o amor tem uma tradução bioquímica.
Ou alguém que começa a meditar:
a meditação modifica o ritmo
do cérebro, que passa a trabalhar
em ondas diferentes, e com isso muda
o metabolismo e toda a economia
do organismo, o que vai melhorar
o nível de defesa. Harmoniza
o ecossistema, onde o verme
já não fica à vontade.
(do Almanaque de Bichos que dão em Gente, 3a edição)
mas uma pesquisa no Instituto Pinel, no Rio de Janeiro,
nos anos 1990, constatou que 74% das crianças atendidas
tinham parasitose crônica.
Alguns sintomas típicos de infecção por vermes e protozoários:
memória ruim
pensamentos confusos
inquietação, agitação contínua
constrangimento, timidez excessiva
insônia, agitação noturna
depressão
apatia
angústia, sensação de opressão no peito...
A dra. Beatriz Brandão Guerra, médica, tem uma longa
experiência com parasitoses. Atende pessoas
das mais variadas classes sociais, e todas
ganham na primeira consulta um pedido de
exame de fezes. Os resultados podem
surpreender, frustrar ou confirmar suspeitas.
Mas, como ela diz, “a clínica é soberana: se o
médico acha que deve tratar, mesmo o exame
dando negativo ele trata”.
Ela vem fazendo descobertas. Por exemplo:
úlceras no trato digestivo – estômago, duodeno
– quase sempre estão ligadas a estrongilóides.
Mas sua constatação mais impressionante é a
depressão causada pela presença de amebas:
– O paciente chega reclamando da vida
e de si mesmo, negativo, vendo sempre o lado
ruim: isso é típico do portador de amebas.
Umas mais, outras menos, todas produzem
esse efeito. Dificuldade em executar tarefas que
antes executava bem, dificuldade até de gozar
as coisas boas da vida, uma conduta típica da
depressão: o paciente é o vitorioso que se torna
derrotado por causa de uma amebinha.
É só tratar dela que a depressão desaparece.
Beatriz imagina que as amebas produzam
algum tipo de toxina que age diretamente
sobre o psiquismo.
– Mas toda verminose é toxica. No primeiro
momento isso aparece como uma pequena
perturbação digestiva e você não liga; a
perturbação está lá e produz uma ligeira
variação para o lado negativo, um pequeno
desconforto. Como um pedacinho de carne
entre os dentes – não é nada, mas incomoda.
O mal é que com o tempo você acostuma.
E nós estamos tão viciados no desconforto que
nem percebemos as variações, não imaginamos
que a vida poderia ser melhor.
Ela considera que cada pessoa é um
ecossistema, que vive e interage com outros
ecossistemas. Se há uma parasitose instalada, é
porque aquele ecossistema se desequilibrou.
Como poderia não produzir mal estar?
– A presença do parasita não é inócua.
Todas as células do organismo têm
representação cerebral. O mecanismo que
capta estímulos produzidos pelo próprio corpo
está registrando o incômodo. Se você
tem toxinas, os seus sentimentos gentis
se alteram – e isso pode ser um aviso.
Seu arsenal médico para enfrentar parasitoses
é vasto: vai dos quimioterápicos mais fortes
à suavidade das dinamizações homeopáticas.
– Quando o paciente com amebíase não
aguenta um secnidazol, por exemplo, que é
violento, dou chá de alho. Três dentes de alho
de bulbo roxo, fervidos durante 3 minutos e
deixados em infusão por mais 20: tomar por
7 dias, em qualquer horário. A eficácia como
amebicida é de 88%.
Como estratégia preventiva, Beatriz recomenda
aos pacientes o uso de antiparasitários no
último período de cada estação: de 1 a 20 de
março, 1 a 20 de junho, 1 a 20 de setembro
e 1 a 20 de dezembro.
– Durante esses 20 dias, digo para tomarem
diariamente alguma coisa que pode até
ser a microdose de alho, losna, hortelã
e dente-de-leão (página 204.7). Terminado
esse período, fazer manutenção repetindo
o tratamento uma vez por semana, tipo toda
segunda-feira. Se sentirem algum sintoma
esquisito, tratar durante uma semana inteira.
Dinamização é o método de concentração
ou elevação da energia terapêutica dos
medicamentos pelo sistema da homeopatia.
Para dinamizar uma fórmula alho/losna/hortelã/
dente-de-leão, ou outra qualquer, depois de
fazer a mistura das tinturas na proporção
adequada, sem água, deve-se tirar 6 gotas,
juntar num vidrinho com 20 ml de brandy,
tampar, bater o fundo do vidro 100 vezes na
palma da mão; a dinamização estará pronta.
Daí em diante, para fazer um vidrinho de
microdose dinamizada, basta tirar 6 gotas e
diluir em 20 ml de água.
Ela lembra que a doença e a saúde vão
depender sempre do grau de imunidade
do hospedeiro, da virulência do ataque,
da quantidade de agentes patogênicos
e do ambiente em que ele está.
O resultado é a soma dos fatores.
– Felizmente, muitas vezes
a pessoa se livra da parasitose
porque a condição psíquica melhora.
Alguém que se apaixona, por exemplo:
o amor tem uma tradução bioquímica.
Ou alguém que começa a meditar:
a meditação modifica o ritmo
do cérebro, que passa a trabalhar
em ondas diferentes, e com isso muda
o metabolismo e toda a economia
do organismo, o que vai melhorar
o nível de defesa. Harmoniza
o ecossistema, onde o verme
já não fica à vontade.
(do Almanaque de Bichos que dão em Gente, 3a edição)
Epidemia de doença mental: A nova psiquiatria na berlinda
Por que cresce assombrosamente o número de pessoas com transtornos mentais e de pacientes tratados com antidepressivos e outros medicamentos psicoativos? A médica e escritora norte-americana Marcia Argell comenta essa questão na revista Piauí 59, nas bancas e neste link.
Alguns trechos:
É uma das piores sensações que conheço: imaginar que as pessoas confiam nos médicos e são levadas a percorrer caminhos que não só não resolvem como pioram a situação de muitas formas. Vale a pena ler a íntegra do artigo, que vai muito, muito além do jardim.
Alguns trechos:
"O número de doentes mentais incapacitados aumentou imensamente desde 1955 e durante as duas últimas décadas, período em que a prescrição de medicamentos psiquiátricos explodiu e o número de adultos e crianças incapacitados por doença mental aumentou numa taxa alucinante. Assim, chegamos a uma pergunta óbvia, embora herética: o paradigma de tratamento baseado em drogas poderia estar alimentando, de alguma maneira imprevista, essa praga dos tempos modernos?"
"As consequências do uso prolongado de drogas psicoativas, nas palavras de Steve Hyman, até recentemente reitor da Universidade de Harvard, são “alterações substanciais e de longa duração na função neural”.
"Depois de várias semanas de drogas psicoativas, os esforços de compensação do cérebro começam a falhar e surgem efeitos colaterais que refletem o mecanismo de ação dos medicamentos. Antipsicóticos causam efeitos secundários que se assemelham ao mal de Parkinson, por causa do esgotamento de dopamina (que também se esgota no Parkinson). À medida que surgem efeitos colaterais, eles são tratados por outros medicamentos, e muitos pacientes acabam tomando um coquetel de drogas psicoativas, prescrito para um coquetel de diagnósticos. Os episódios de mania causada por antidepressivos podem levar a um novo diagnóstico de “transtorno bipolar” e ao tratamento com um “estabilizador de humor”, como Depokote (anticonvulsivo), acompanhado de uma das novas drogas antipsicóticas. E assim por diante."
"No mínimo, precisamos parar de pensar que as drogas psicoativas são o melhor e, muitas vezes, o único tratamento para as doenças mentais. Tanto a psicoterapia como os exercícios físicos têm se mostrado tão eficazes quanto os medicamentos para a depressão, e seus efeitos são mais duradouros. Mas, infelizmente, não existe indústria que promova essas alternativas. Mais pesquisas são necessárias para estudar alternativas às drogas psicoativas.
Em particular, precisamos repensar o tratamento de crianças. Nesse ponto, o problema é muitas vezes uma família perturbada em circunstâncias conturbadas. Tratamentos voltados para essas condições ambientais – como auxílio individual para pais ou centros pós-escola para as crianças – devem ser estudados e comparados com o tratamento farmacológico."
É uma das piores sensações que conheço: imaginar que as pessoas confiam nos médicos e são levadas a percorrer caminhos que não só não resolvem como pioram a situação de muitas formas. Vale a pena ler a íntegra do artigo, que vai muito, muito além do jardim.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Portugal, Lisboa: Meus livrinhos no além-mar
ilustração de Celina Gusmão no livro Meditando na cozinha
Já vinha mandando um aqui, outro ali, meus livros atravessando os mares da descoberta rumo à terrinha - onde gente como a gente também se interessa por comer melhor, estudar as bases da medicina chinesa e livrar-se da candidíase, praga sem fronteiras.
Aí a naturopata e acupunturista Antónia Mendes resolveu que precisava tê-los para seus pacientes e encomendou uma boa quantidade, que já está à venda na Karma Clinic | Medicina Natural, Praça Francisco Sá Carneiro 7, 3o Esq, tel 218 479 635, www.karmaclinic.pt .
Qualquer hora vou lá levar pessoalmente :-)))
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Internet livre: Vamos lutar para defender
Recebi, assinei e repasso.
Caros amigos de todo o Brasil,
Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que representa um golpe contra a liberdade da internet dos brasileiros. A pressão da opinião pública barrou o projeto de lei em 2009 e nós podemos fazer isso de novo. Vamos usar a web para derrotar esse projeto de lei! Envie agora mesmo uma mensagem aos parlamentares sobre o assunto:
Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que restringiria radicalmente a liberdade da internet no Brasil, criminalizando atividades on-line cotidianas tais como compartilhar músicas e restringir práticas essenciais para blogs. Temos apenas seis dias para barrar a votação.
A pressão da opinião pública derrotou um ataque contra a liberdade da internet em 2009 e nós podemos fazer isso de novo! O projeto de lei tramita neste momento em três comissões da Câmara dos Deputados e esses políticos estão observando atentamente a reação da opinião pública nos dias que antecedem à grande votação. Agora é nossa chance de lançar um protesto nacional e forçá-los a proteger as liberdades da internet.
O Brasil tem mais de 75 milhões de internautas e se nos unirmos nossas vozes poderão ser ensurdecedoras. Envie uma mensagem agora mesmo às lideranças das comissões de Constituição e Justiça, Ciência e Tecnologia e Segurança Pública e depois divulgue a campanha entre seus amigos e familiares em todo o Brasil:
www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl
O projeto de lei do deputado Azeredo sobre a internet supostamente teria o objetivo de nos proteger contra fraudadores e hackers. Porém, como alguém que faz uma cirurgia com uma motosserra, as normas excessivamente cautelosas impostas pelo projeto de lei trariam altíssimos custos sem de fato cumprir seu objetivo. Em vez de capturar os verdadeiros criminosos, elas penalizariam todos nós. Por esse motivo, até mesmo o importante site anti-pedofilia, o SaferNet é contra o PL Azeredo.
Se esse projeto de lei for aprovado, nossa privacidade e liberdade de expressão, criação e acesso on-line ficarão gravemente limitadas. Pior que isso, os provedores de internet que mantêm informações detalhadas sobre nosso histórico de navegação na internet passarão a ser “policiais virtuais” monitorando os usuários a todo momento.
O projeto de lei tem circulado em Brasília por mais de uma década, e a pressão da opinião pública já o derrotou antes. Em 2009, uma consulta pública sobre o “Marco Civil da Internet” barrou o andamento do projeto. Mas alguns meses atrás, o deputado Azeredo tentou apressar a aprovação no Congresso, usando os ataques de crackers aos sites do governo como desculpa. Um novo Congresso e uma maior conscientização sobre as amplas implicações do projeto de lei significam que nossas vozes poderão fazer a diferença. Envie agora mesmo uma mensagem às lideranças na Câmara:
www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl
Infelizmente, o PL Azeredo não é a única lei desse tipo. Em todo o mundo, na Índia, Turquia, Estados Unidos e outros países, a liberdade da internet está sob ataque promovido por iniciativas similares. Mas os membros da Avaaz nesses países estão se mobilizando. Vamos fazer a nossa parte neste movimento popular global em defesa da web barrando o PL Azeredo.
Com esperança,
Emma, David, Ricken, Maria Paz, Giulia, Rewan e a equipe da Avaaz
FONTES:
Petição do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, instituição parceira da Avaaz:
http://www.idec.org.br/campanhas/facadiferenca.aspx?idc=24
Liberdade de internautas no Brasil pode estar com os dias contados (Portal Imprensa):
http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/43707/liberdade+de+internautas+no+brasil+pode+estar+com+os+dias+contados/
Entenda o que é o marco civil da internet (UOL):
http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/06/09/entenda-o-que-e-o-marco-civil-da-internet.jhtm
'AI-5 digital' volta a circular no Congresso (Rede Brasil Atual):
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/tecnologia/2011/06/ai-5-digital-volta-a-circular-pelo-congresso
Caros amigos de todo o Brasil,
Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que representa um golpe contra a liberdade da internet dos brasileiros. A pressão da opinião pública barrou o projeto de lei em 2009 e nós podemos fazer isso de novo. Vamos usar a web para derrotar esse projeto de lei! Envie agora mesmo uma mensagem aos parlamentares sobre o assunto:
Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que restringiria radicalmente a liberdade da internet no Brasil, criminalizando atividades on-line cotidianas tais como compartilhar músicas e restringir práticas essenciais para blogs. Temos apenas seis dias para barrar a votação.
A pressão da opinião pública derrotou um ataque contra a liberdade da internet em 2009 e nós podemos fazer isso de novo! O projeto de lei tramita neste momento em três comissões da Câmara dos Deputados e esses políticos estão observando atentamente a reação da opinião pública nos dias que antecedem à grande votação. Agora é nossa chance de lançar um protesto nacional e forçá-los a proteger as liberdades da internet.
O Brasil tem mais de 75 milhões de internautas e se nos unirmos nossas vozes poderão ser ensurdecedoras. Envie uma mensagem agora mesmo às lideranças das comissões de Constituição e Justiça, Ciência e Tecnologia e Segurança Pública e depois divulgue a campanha entre seus amigos e familiares em todo o Brasil:
www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl
O projeto de lei do deputado Azeredo sobre a internet supostamente teria o objetivo de nos proteger contra fraudadores e hackers. Porém, como alguém que faz uma cirurgia com uma motosserra, as normas excessivamente cautelosas impostas pelo projeto de lei trariam altíssimos custos sem de fato cumprir seu objetivo. Em vez de capturar os verdadeiros criminosos, elas penalizariam todos nós. Por esse motivo, até mesmo o importante site anti-pedofilia, o SaferNet é contra o PL Azeredo.
Se esse projeto de lei for aprovado, nossa privacidade e liberdade de expressão, criação e acesso on-line ficarão gravemente limitadas. Pior que isso, os provedores de internet que mantêm informações detalhadas sobre nosso histórico de navegação na internet passarão a ser “policiais virtuais” monitorando os usuários a todo momento.
O projeto de lei tem circulado em Brasília por mais de uma década, e a pressão da opinião pública já o derrotou antes. Em 2009, uma consulta pública sobre o “Marco Civil da Internet” barrou o andamento do projeto. Mas alguns meses atrás, o deputado Azeredo tentou apressar a aprovação no Congresso, usando os ataques de crackers aos sites do governo como desculpa. Um novo Congresso e uma maior conscientização sobre as amplas implicações do projeto de lei significam que nossas vozes poderão fazer a diferença. Envie agora mesmo uma mensagem às lideranças na Câmara:
www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl
Infelizmente, o PL Azeredo não é a única lei desse tipo. Em todo o mundo, na Índia, Turquia, Estados Unidos e outros países, a liberdade da internet está sob ataque promovido por iniciativas similares. Mas os membros da Avaaz nesses países estão se mobilizando. Vamos fazer a nossa parte neste movimento popular global em defesa da web barrando o PL Azeredo.
Com esperança,
Emma, David, Ricken, Maria Paz, Giulia, Rewan e a equipe da Avaaz
FONTES:
Petição do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, instituição parceira da Avaaz:
http://www.idec.org.br/campanhas/facadiferenca.aspx?idc=24
Liberdade de internautas no Brasil pode estar com os dias contados (Portal Imprensa):
http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/43707/liberdade+de+internautas+no+brasil+pode+estar+com+os+dias+contados/
Entenda o que é o marco civil da internet (UOL):
http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/06/09/entenda-o-que-e-o-marco-civil-da-internet.jhtm
'AI-5 digital' volta a circular no Congresso (Rede Brasil Atual):
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/tecnologia/2011/06/ai-5-digital-volta-a-circular-pelo-congresso
domingo, 31 de julho de 2011
Dieta da maçã: Limpeza de fígado e vesícula biliar
One apple a day keeps the doctor away, diz um velho ditado, que até onde sei está muito certo: basta saber a hora de comer a maçã nossa de cada dia. No intervalo entre almoço e jantar, por exemplo, faz uma faxina e tanto no tubo digestivo. Tanto pela pectina, fibra que varre as sujeirinhas com doçura, quanto por ter propriedades microbicidas e ativar o trânsito intestinal.
No livro Healing with whole foods, o mestre Paul Pitchford afirma que se pode livrar rapidamente a vesícula biliar de pedras e sedimentos, limpando também os excessos do fígado, em apenas um dia.
Assim: desde a manhã, comer somente maçãs, pelo menos quatro ou cinco, se possível do tipo verde - embora todas elas ajudem a amaciar as pedras. Pode beber água, chá de ervas e suco de maçã orgânico. À noite, antes de dormir, amornar 2/3 de um copo de azeite de oliva extravirgem e completar com sumo fresco de limão. Beber a mistura devagar, pode ser de canudinho, e deitar imediatamente, do lado direito, com a perna direita dobrada. Pela manhã as pedras devem sair nas fezes.
Pitchford diz que milhares de cirurgias de vesícula foram evitadas com este método; recomenda que haja supervisão de um profissional de saúde experiente, não sei exatamente por que, já que os procedimentos são simples, mas também nunca fiz.
Uma variação mais suave, ainda no livro dele: de manhã, em jejum, tomar duas colheres/sopa de azeite de oliva extravirgem seguidas por duas de sumo de limão, cinco dias seguidos.
Este post ganhou um depoimento pessoal meu e foi republicado em 19/4/2012: Limpeza de Fígado e vesícula? Fui à luta
No livro Healing with whole foods, o mestre Paul Pitchford afirma que se pode livrar rapidamente a vesícula biliar de pedras e sedimentos, limpando também os excessos do fígado, em apenas um dia.
Assim: desde a manhã, comer somente maçãs, pelo menos quatro ou cinco, se possível do tipo verde - embora todas elas ajudem a amaciar as pedras. Pode beber água, chá de ervas e suco de maçã orgânico. À noite, antes de dormir, amornar 2/3 de um copo de azeite de oliva extravirgem e completar com sumo fresco de limão. Beber a mistura devagar, pode ser de canudinho, e deitar imediatamente, do lado direito, com a perna direita dobrada. Pela manhã as pedras devem sair nas fezes.
Pitchford diz que milhares de cirurgias de vesícula foram evitadas com este método; recomenda que haja supervisão de um profissional de saúde experiente, não sei exatamente por que, já que os procedimentos são simples, mas também nunca fiz.
Uma variação mais suave, ainda no livro dele: de manhã, em jejum, tomar duas colheres/sopa de azeite de oliva extravirgem seguidas por duas de sumo de limão, cinco dias seguidos.
Este post ganhou um depoimento pessoal meu e foi republicado em 19/4/2012: Limpeza de Fígado e vesícula? Fui à luta
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Alô alô, Sorocaba: 4/8 no Objetivo, 19h, e 6/8 no Fruto Amarelo, 16:30h
4 agosto 2011 19h
OBJETIVO Unidade Portal
Rua Romeu do Nascimento 777 ~ Portal da Colina
O foco da palestra é a alimentação que ajuda, ou atrapalha, o funcionamento da pessoa como um todo, seja ela adulta, criança ou idosa. Com a enorme variedade de alimentos disponíveis atualmente no mercado, a dificuldade é escolher bem. O objetivo é clarear a questão da escolha e oferecer critérios que qualquer um possa aplicar, naturalmente, na hora de fazer a comida ou o prato.
6 agosto 2011 16h30
FRUTO AMARELO Armazém natural
R. Sen. Vergueiro, 46 - Jardim Vergueiro
Inscrições gratuitas pelo telefone: 15 3212-3704
Panorama da alimentação contemporânea | linhas alimentares & estilo de vida | o problema com as dietas | critérios para escolher e preparar a comida
Venda de livros e autógrafos após as palestras.
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