Desculpem voltar ao tema, mas estou muito mobilizada pelas eleições. Votar, pra mim, é muito importante. É apostar que aquela pessoa que ajudo a eleger corresponde ao que se espera dela. Passei muito tempo sem votar por causa da ditadura. Não votei em várias eleições porque não tinha candidato. Agora a brincadeira ficou mais animada. Temos bons candidatos à presidência, todos os quatro. E o meu desejo se manifestou a favor da Dilma porque considero a continuidade positiva neste momento, em benefício do PAC, do pré-sal, da confiança do povo. Vejo mil defeitos também, mas ninguém está livre deles, menos ainda um partido tão grande quanto o PT. Olhando com isenção, é bonito ver no Brasil de tantas oligarquias um partido político da classe trabalhadora crescer, ocupar espaço e imprimir sua marca.
Na semana passada publiquei aqui, indignada, o manifesto em defesa das instituições, porque vi nas declarações do presidente Lula o germe do ditador populista, popular ou popularesco, que quer calar a boca da imprensa e detonar a democracia. Com 80% de aprovação, ele não precisa disso. Pode ser generoso. E deveria saber que toda unanimidade é burra. A imprensa existe para informar, cutucar e incomodar, para mostrar que existem dois pratos na balança e desafinar o coro dos contentes. Estou nessa. Não sou da grande imprensa mas também não quero que calem minha boquinha.
Pois ontem saiu no Globo um editorial falando do manifesto e em seguida o seguinte:
Também é bem-vinda a postura assumida pela candidata Dilma Rousseff, ao visitar Porto Alegre, na sexta-feira passada, quando propôs tolerância e fez profissão de fé na liberdade de expressão. De quem foi vítima da violência do Estado não se poderia esperar outra coisa: "Pode criticar, prefiro múltiplas vozes críticas, a mais aguda, mais clara e explícita, do que o silêncio. Vivi o silêncio da ditadura, que cala as pessoas".
Falou, D. Dilma. Fica combinado assim. Estamos de olho.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Comer bem: Espinafre tem ácido oxálico demais
Recebi e repasso na íntegra.
Por que o espinafre faz mal à saúde
Jocelen Mastrodi Salgado*
O consumo do espinafre aumenta a cada dia que passa. O famoso marinheiro Popeye, faz propaganda do alimento, dando a entender que quem come espinafre está sempre forte e pronto para superar qualquer obstáculo. O que poucos sabem, é que no mesmo país de origem do desenho (Estados Unidos), há algumas décadas atrás, a ingestão de leite batido com espinafre (o objetivo era enriquecer a bebida com ferro), causou a morte de crianças recém-nascidas. A doença ficou conhecida como doença do branco do olho azul, pois o branco dos olhos ficava dessa cor. Posteriormente, descobriu-se que a presença do espinafre no leite era a causadora da tragédia, mas na época (1951) o fato foi encoberto e o desenho do marinheiro Popeye continuou a ser exibido.
Por que devemos tomar cuidado com o espinafre
O espinafre é um dos alimentos vegetais que mais contém cálcio e ferro. Entretanto, esses dois minerais são pouquíssimo aproveitados pelo nosso corpo, já que o alto teor de ácido oxálico no vegetal inibe a absorção e a boa utilização desses minerais pelo nosso organismo. Os estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode interferir com a absorção do cálcio presente em leites e seus derivados.
Esse fato sugere que o espinafre em uma refeição pode reduzir a biodisponibilidade de cálcio de outras fontes que são consumidas ao mesmo tempo. Por isso, se no seu almoço você comeu uma torta de queijo com espinafre, tenha certeza que grande parte do cálcio do queijo não foi utilizada pelo seu organismo.
Outra grande preocupação é o possível efeito tóxico que a ingestão de grandes quantidades dos fatores antinutricionais presentes na planta pode causar nas pessoas. Com o objetivo de avaliar todos esses problemas, uma pesquisa, que resultou em uma tese de mestrado, foi desenvolvida na ESALQ/USP sob minha orientação. O estudo intitulado "Avaliação química, protéica e biodisponibilidade de cálcio nas folhas de couve-manteiga, couve-flor e espinafre" teve como objetivos verificar se determinadas plantas podiam ser utilizadas na dieta humana, sem causarem prejuízos à saúde e o bem-estar do indivíduo.
A pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP)
As folhas estudadas foram adquiridas no comércio local e a folha de espinafre foi também adquirida de outros dois locais: da Fazendinha da UNIMEP e da horta do Departamento de Horticultura da ESALQ/USP. Essas folhas foram lavadas, secas em estufa e moídas. A seguir, foram acrescentadas nas dietas que foram avaliadas durante o ensaio experimental com duração de 30 dias.
Resultados
Os resultados começaram a impressionar quando verificamos os teores dos dois fatores antinutricionais investigados: ácido fítico e oxálico. A folha de espinafre apresentou valores muito altos em relação às demais. Como conseqüência desse fato, os animais alimentados com a folha de espinafre morreram na primeira semana, e portanto, não puderam ser avaliados até o final do estudo. Várias tentativas foram feitas, utilizando dietas com folhas de espinafre cozidas (acreditávamos que o calor pudesse destruir os fatores tóxicos presentes) ou folhas de espinafre provenientes de outros locais (livres de agrotóxicos que pudessem ter influência).
Contudo os mesmos resultados repetiram-se, ou seja, houve a morte dos animais com hemorragia, tremores e perda de peso. Os rins dos animais mortos foram retirados e analisados pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP. De acordo com o laudo apresentado pelo Departamento de Patologia, foi comprovado inchaço renal, indicando uma nefrotoxidade, edema celular e depósito de substâncias aparentemente cristalizadas nos túbulos renais, o que provoca disfunção renal.
De acordo com vários pesquisadores, a explicação provável estaria na presença do ácido oxálico no alimento, que além de causar um balanço negativo de cálcio e ferro, em doses superiores a 2g/Kg de peso, pode causar toxicidade nos rins. Já o ácido fítico, quando na proporção de 1% na dieta, seria o responsável pela redução do crescimento dos animais jovens. Na década de 80, estudos já atribuíam ao ácido oxálico sintomas como lesões corrosivas na boca e trato-intestinal, hemorragias e cólica renal, causados pela ingestão de plantas ricas nesta substância. De acordo com esses mesmos estudos, o espinafre que possui a relação de ácido oxálico/cálcio superior a 3, deve ser evitado. Na nossa pesquisa isso foi observado.
Com relação às demais folhas, couve-manteiga e couve-flor, não foi observado nenhum efeito tóxico, verificando-se que a melhor biodisponibilidade e retenção de cálcio nos ossos (73%) ocorreu nos animais que ingeriram a dieta contendo couve-manteiga.
Os resultados desse estudo nos levam a acreditar que o consumo de espinafre deve ser substituído por outros vegetais folhosos, já que os efeitos proporcionados pela ingestão das substâncias antinutricionais presentes na folha, podem ser prejudiciais à absorção de nutrientes importantes para nossa saúde, e essas mesmas substâncias podem causar sérios problemas tóxicos.
Os resultados também sugerem que além da grande presença de ácido oxálico e fítico, provavelmente a folha do espinafre contenha outras substâncias tóxicas, que supostamente levaram à óbito os animais do estudo, bem como causaram o incidente com os recém-nascidos nos Estados Unidos. Essas substâncias, ainda não identificadas, exerceriam ações tóxicas em pessoas mais sensíveis e levariam a chamada "doença do branco do olho azul". Fica claro, portanto, a necessidade de mais estudos elucidativos a respeito do assunto.
Finalizando, a minha dica é que todos procurem dar preferência a outros vegetais folhosos em substituição ao espinafre: a couve, brócolis, folha de mostarda, agrião, as folhas de cenoura, beterraba e couve flor e leguminosas como os feijões, ervilhas, lentilhas e soja são as melhores opções para quem quer consumir fontes alternativas de cálcio e ferro.
* Profª. Titular de Vida Saudável da ESALQ/USP/Campus Piracicaba. Autora dos livros: "Previna Doenças. Faça do Alimento o seu Medicamento" e "Pharmácia de Alimentos. Recomendações para Prevenir e Controlar Doenças", editora Madras.
Por que o espinafre faz mal à saúde
Jocelen Mastrodi Salgado*
O consumo do espinafre aumenta a cada dia que passa. O famoso marinheiro Popeye, faz propaganda do alimento, dando a entender que quem come espinafre está sempre forte e pronto para superar qualquer obstáculo. O que poucos sabem, é que no mesmo país de origem do desenho (Estados Unidos), há algumas décadas atrás, a ingestão de leite batido com espinafre (o objetivo era enriquecer a bebida com ferro), causou a morte de crianças recém-nascidas. A doença ficou conhecida como doença do branco do olho azul, pois o branco dos olhos ficava dessa cor. Posteriormente, descobriu-se que a presença do espinafre no leite era a causadora da tragédia, mas na época (1951) o fato foi encoberto e o desenho do marinheiro Popeye continuou a ser exibido.
Por que devemos tomar cuidado com o espinafre
O espinafre é um dos alimentos vegetais que mais contém cálcio e ferro. Entretanto, esses dois minerais são pouquíssimo aproveitados pelo nosso corpo, já que o alto teor de ácido oxálico no vegetal inibe a absorção e a boa utilização desses minerais pelo nosso organismo. Os estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode interferir com a absorção do cálcio presente em leites e seus derivados.
Esse fato sugere que o espinafre em uma refeição pode reduzir a biodisponibilidade de cálcio de outras fontes que são consumidas ao mesmo tempo. Por isso, se no seu almoço você comeu uma torta de queijo com espinafre, tenha certeza que grande parte do cálcio do queijo não foi utilizada pelo seu organismo.
Outra grande preocupação é o possível efeito tóxico que a ingestão de grandes quantidades dos fatores antinutricionais presentes na planta pode causar nas pessoas. Com o objetivo de avaliar todos esses problemas, uma pesquisa, que resultou em uma tese de mestrado, foi desenvolvida na ESALQ/USP sob minha orientação. O estudo intitulado "Avaliação química, protéica e biodisponibilidade de cálcio nas folhas de couve-manteiga, couve-flor e espinafre" teve como objetivos verificar se determinadas plantas podiam ser utilizadas na dieta humana, sem causarem prejuízos à saúde e o bem-estar do indivíduo.
A pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP)
As folhas estudadas foram adquiridas no comércio local e a folha de espinafre foi também adquirida de outros dois locais: da Fazendinha da UNIMEP e da horta do Departamento de Horticultura da ESALQ/USP. Essas folhas foram lavadas, secas em estufa e moídas. A seguir, foram acrescentadas nas dietas que foram avaliadas durante o ensaio experimental com duração de 30 dias.
Resultados
Os resultados começaram a impressionar quando verificamos os teores dos dois fatores antinutricionais investigados: ácido fítico e oxálico. A folha de espinafre apresentou valores muito altos em relação às demais. Como conseqüência desse fato, os animais alimentados com a folha de espinafre morreram na primeira semana, e portanto, não puderam ser avaliados até o final do estudo. Várias tentativas foram feitas, utilizando dietas com folhas de espinafre cozidas (acreditávamos que o calor pudesse destruir os fatores tóxicos presentes) ou folhas de espinafre provenientes de outros locais (livres de agrotóxicos que pudessem ter influência).
Contudo os mesmos resultados repetiram-se, ou seja, houve a morte dos animais com hemorragia, tremores e perda de peso. Os rins dos animais mortos foram retirados e analisados pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP. De acordo com o laudo apresentado pelo Departamento de Patologia, foi comprovado inchaço renal, indicando uma nefrotoxidade, edema celular e depósito de substâncias aparentemente cristalizadas nos túbulos renais, o que provoca disfunção renal.
De acordo com vários pesquisadores, a explicação provável estaria na presença do ácido oxálico no alimento, que além de causar um balanço negativo de cálcio e ferro, em doses superiores a 2g/Kg de peso, pode causar toxicidade nos rins. Já o ácido fítico, quando na proporção de 1% na dieta, seria o responsável pela redução do crescimento dos animais jovens. Na década de 80, estudos já atribuíam ao ácido oxálico sintomas como lesões corrosivas na boca e trato-intestinal, hemorragias e cólica renal, causados pela ingestão de plantas ricas nesta substância. De acordo com esses mesmos estudos, o espinafre que possui a relação de ácido oxálico/cálcio superior a 3, deve ser evitado. Na nossa pesquisa isso foi observado.
Com relação às demais folhas, couve-manteiga e couve-flor, não foi observado nenhum efeito tóxico, verificando-se que a melhor biodisponibilidade e retenção de cálcio nos ossos (73%) ocorreu nos animais que ingeriram a dieta contendo couve-manteiga.
Os resultados desse estudo nos levam a acreditar que o consumo de espinafre deve ser substituído por outros vegetais folhosos, já que os efeitos proporcionados pela ingestão das substâncias antinutricionais presentes na folha, podem ser prejudiciais à absorção de nutrientes importantes para nossa saúde, e essas mesmas substâncias podem causar sérios problemas tóxicos.
Os resultados também sugerem que além da grande presença de ácido oxálico e fítico, provavelmente a folha do espinafre contenha outras substâncias tóxicas, que supostamente levaram à óbito os animais do estudo, bem como causaram o incidente com os recém-nascidos nos Estados Unidos. Essas substâncias, ainda não identificadas, exerceriam ações tóxicas em pessoas mais sensíveis e levariam a chamada "doença do branco do olho azul". Fica claro, portanto, a necessidade de mais estudos elucidativos a respeito do assunto.
Finalizando, a minha dica é que todos procurem dar preferência a outros vegetais folhosos em substituição ao espinafre: a couve, brócolis, folha de mostarda, agrião, as folhas de cenoura, beterraba e couve flor e leguminosas como os feijões, ervilhas, lentilhas e soja são as melhores opções para quem quer consumir fontes alternativas de cálcio e ferro.
* Profª. Titular de Vida Saudável da ESALQ/USP/Campus Piracicaba. Autora dos livros: "Previna Doenças. Faça do Alimento o seu Medicamento" e "Pharmácia de Alimentos. Recomendações para Prevenir e Controlar Doenças", editora Madras.
domingo, 26 de setembro de 2010
Medicina tradicional: Ayurveda ganha engenheira de alimentos
Seria o melhor de dois mundos, ter a praticidade da alimentação moderna com a segurança da alimentação tradicional. Nossa amiga Sílvia Salas, ex-trabalhadora da indústria alimentícia careta, pode ajudar isso a acontecer. Mesmo que não seja tão prático, afinal. Mas com resultados muito melhores.
Silvia, em que momento você viu que não queria continuar na profissão?
Foi um caminho longo, onde a cada passo ia acordando um pouquinho, mas também dormia de vez em quando... um caminho com curvas, voltas, e muitos obstáculos. Trabalhei na Indústria por 10 anos. Há uns 4 anos, quando comecei a praticar yoga e cuidar um pouco mais da saúde, comecei a pensar em que era o que estava fazendo com os alimentos. O alimento é mais do que a gente vê ou pensa. Vai ser parte da gente e por isso mesmo deve ser tratado com respeito, carinho e amor. Então tem que ser uma coisa boa mesmo. Não posso colocar 10 aditivos químicos e embalar numa caixa plástica para que dure 1 ano, parecendo uma coisa gostosa e fresca, quando realmente não é. Acho que foi uma questão de ética comigo mesma, uma luta constante nestes 4 anos por fazer as coisas certas; mas numa indústria (falo da maioria, porque há exceções), onde o foco principal é vender e gerar lucros, é um pouco difícil. Assim, tomei coragem e saí. Agora faço algumas consultorias, mais rem relação a produtos orgânicos, sem glúten ou voltados para a saúde. Definitivamente cansei de trabalhar com o artificial, a ilusão; agora, quero trabalhar com verdade e realidade.
E o Ayurveda, como entrou na sua vida e se tornou um caminho profissional? Você usa o conhecimento sobre nutrição no seu trabalho terapêutico?
O ayurveda foi paixão à primeira vista. Eu comecei há uns três anos. Descobri na internet, quando estava pesquisando sobre especiarias. Começaram ali meu interesse e meus estudos com ele. Percebi que a ligação entre corpo, mente, alma é muito forte, não podemos separar. A relação entre alimento e pessoa é uma das bases para ter boa saúde. Definitivamente, achei meu caminho - e agora, vou nessa.
No meu trabalho terapêutico uso muito o que aprendi como engenheira. Posso esclarecer à pessoa, de uma forma mais técnica, por que tem que deixar de lado certos alimentos e porque tem que consumir os outros. E do ayurveda vem a explicação da nutrição individualizada, com sua parte consciente e sagrada. É uma busca constante de conhecimentos ancestrais no campo da alimentação e de sua aplicação nos dias de hoje.
Silvia Salas fez formação em Terapia Ayurveda no Instituto Hindu Naradeva Shala em São Paulo, com estudos avançados e especialização em alimentação e culinária Ayurvédica na Índia.
contatos
11 8989-3551
e-mail: vedasil@yahoo.com.br
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Sempre um gato: Gatinha mochileira
Ela era minúscula quando Laetitia e Guillaume a encontraram, numa estrada da Lousiania, já em sua jornada a pé de Miami, EU, para Ushuaia, no sul da Argentina. Adotada sem mais delongas, Kitty cresceu on the road. O casal está construindo um site - http://www.turnoftheworld.com - mas as fotos ainda não estão lá, então não resisto a colocar aqui.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O caminho das flores: Mônica Lampreia
Minha amiga Mônica Lampreia, paisagista, acaba de lançar um livro lindo, delicioso, que ensina o caminho para quem que fazer um jardim e sonhar com ele: O caminho das flores, editora Das Duas. O que botar aqui? Como cobrir aquilo ali? O que será que dá bem lá? E para atrair os passarinhos? E se fosse um canto todo vermelho? E pra fazer sombra na casa? E pra dar cheiro? E pra fazer muda?
Com mais de 1300 fotos deslumbrantes, o livro é daqueles que a gente não lê: lambe com os olhos. Já em todas as boas livrarias e também pelo site http://ocaminhodasflores.com.br/.
Com mais de 1300 fotos deslumbrantes, o livro é daqueles que a gente não lê: lambe com os olhos. Já em todas as boas livrarias e também pelo site http://ocaminhodasflores.com.br/.
Opinião pública somos nós: Olho vivo
"A democracia e o estado de direito pedem passagem hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Assine aqui o manifesto em defesa das instituições
Hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, será lido o Manifesto em Defesa da Democracia. Ele veio a publico com 59 assinaturas iniciais, conforme vocês leram ontem à noite aqui, porque é preciso que um grupo se proponha a dar a largada, vocalizando aquela que é certamente a opinião de milhões de brasileiros. O texto está aberto a quantos queiram endossá-lo. Depois da leitura, UM SITE ABRIGARÁ O DOCUMENTO PARA A COLETA DE NOVAS ASSINATURAS. E a deste escriba estará lá, com muita honra. Tenho a certeza de que, em breve, seremos muitos milhares.
Prestem atenção à lista inicial de nomes. Ela dá conta justamente dessa diversidade. Não são pessoas que pensam a mesma coisa. Num debate sobre os rumos do país, muitos ali teriam divergências severas. Mas todos têm uma coisa em comum: a certeza de que a democracia e o estado de direito são conquistas das quais o Brasil não pode abrir mão. Todos comungamos da convicção de que o Brasil precisa aprimorar, e não depredar, os mecanismos institucionais para o pleno exercício da justiça e da cidadania.
Nenhum partido é dono da sociedade civil. Nenhum partido é “gerente” da história. A nenhum governante é lícito decidir quem representa e quem não representa “a alma de nosso povo”. Elegemos governantes para que respeitem as leis democráticas e para que as aperfeiçoem ou as mudem segundo as regras que a própria democracia prevê e abriga. Tentam dar um golpe, estes sim, os que pretendem calar a divergência, na certeza de que são os monopolistas do bem, do belo e do justo.
É a defesa das instituições que reúne num mesmo documento, entre outros, o jurista Hélio Bicudo; o líder católico e militante dos direitos humanos dom Paulo Evaristo Arns; os professores José Arthur Giannotti, Leôncio Martins Rodrigues e Marco Antônio Villa; o ex-ministro Mailson da Nóbrega; o poeta Ferreira Gullar; a atriz Rosamaria Murtinho e o ex-ministro do STF Sidnei Sanches.
Somos muitos — pessoas das mais variadas profissões, formações e mesmo ideologias — a cobrar não mais do que respeito à Constituição, às leis, às instituições e à liberdade de imprensa. Ou será que, com a truculência retórica que está se tornando costumeira, os espadachins da reputação alheia porão em dúvida as credenciais democráticas desses homens e mulheres?
NÃO ESTAMOS CANSADOS! AO CONTRÁRIO! ESTAMOS CHEIOS DE ENERGIA PARA DEFENDER A DEMOCRACIA, O ESTADO DE DIREITO E A LIBERDADE DE IMPRENSA.
Abaixo, segue a íntegra do documento. Um bom exercício é confrontar o seu conteúdo com o manifesto que o PT e sindicalistas estão divulgando contra a liberdade de imprensa. De um lado, a civilização democrática; de outro, o flerte bom a barbárie ditatorial.
Segue o texto do manifesto. Divulgue, espalhe, multiplique. Não estamos pensando no próximo outubro, mas em todos os outubros que virão."
Por Reinaldo Azevedo
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
Os primeiros signatários do manifesto em defesa da democracia
01. Hélio Bicudo
02. D. Paulo Evaristo Arns
03. Carlos Velloso
04. René Ariel Dotti
05. Therezinha de Jesus Zerbini
06. Celso Lafer
07. Adilson Dallari
08. Miguel Reali Jr.
09. Ricardo Dalla
10. José Carlos Dias
11. Maílson da Nóbrega
12. Ferreira Gullar
13. Carlos Vereza
14. Zelito Viana
15. Everardo Maciel
16. Marco Antonio Villa
17. Haroldo Costa
18. Terezinha Sodré
19. Mauro Mendonça
20. Rosamaria Murtinho
21. Marta Grostein
22. Marcelo Cerqueira
23. Boris Fausto
24. José Alvaro Moisés
25. Leôncio Martins Rodrigues
26. José A. Gianotti
27. Lurdes Solla
28. Gilda Portugal Gouvea
29. Regina Meyer
30. Jorge Hilário Gouvea Vieira
31. Omar Carneiro da Cunha
32. Rodrigo Paulo de Pádua Lopes
33. Leonel Kaz
34. Jacob Kligerman
35. Ana Maria Tornaghi
36. Alice Tamborindeguy
37. Tereza Mascarenhas
38. Carlos Leal
39. Maristela Kubitschek
40. Verônica Nieckele
41. Cláudio Botelho
42. Jorge Ramos
43. Fábio Cuiabano
44. Luiz Alberto Py
45. Gabriela Camarão
46. Romeu Cortes
47. Maria Amélia de Andrade Pinto
48. Geraldo Guimarães
49. Martha Maria Kubitschek
50. Gilza Maria Villela
51. Mary Costa
52. Silvia Maria Melo Franco Cristóvão
53. Glória de Castro
54. Risoleta Medrado Cruz
55. Gracinda Garcez
56. Josier Vilar
57. Jussarah Kubitschek
58. Luiz Eduardo da Costa Carvalho
59. Tereza Maria de Britto Pereira
domingo, 19 de setembro de 2010
Marina Silva: Prioridade para atenção básica à saúde
Para quem não sabe, os Cuidados Básicos de Saúde são definidos pela OMS em quatro estágios. O primeiro é a promoção da saúde, a cargo do indivíduo e da comunidade; inclui alimentação, higiene, bons hábitos e posturas. O segundo é a prevenção de doenças, onde entram os sanitaristas, as obras de água e esgotos, a remoção do lixo, o controle de poluição, pragas e epidemias. Em terceiro lugar vem a medicina com seus processos de cura, e em quarto, os agentes da reabilitação.
Eu, você, nós todos temos responsabilidade com a promoção da saúde. Quem tem saúde não fica pensando em doença. Mas somos poucos Davis contra a gigantesca corrupção dos esquemas médico-farmacêuticos que nos privam de uma boa atenção à saúde, iludem a todos com promessas fúteis de tratamento e cura, sugam nossos recursos e nos envergonham como cidadãos.
Peguei este texto no Movimento Marina Silva. É a única candidata que enxerga a promoção da saúde como prioridade. Se preferir, escute aqui.
Universalizando a atenção básica à saúde
A proposição universal é aquela que tem caráter geral, comum a todos. Assim, falar de universalização da atenção básica à saúde é próximo a falar na garantia do direito à saúde. Como o sistema de saúde pode se estender a todos? Quais são as estratégias para organização e articulação de ações que efetivem o direito à saúde?
No campo da atenção básica à saúde, destacam-se no Brasil os programas Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde. Neles o atendimento é territorializado, permitindo aos agentes o estabelecimento de vínculo com os pacientes. Isso gera confiança para que os profissionais de saúde estimulem mudança de hábitos e oportuniza um atendimento que observa a integralidade das condições de vida das pessoas.
Atenção básica ou atendimento primário é o contato inicial com o sistema de saúde, por isso a necessidade da aproximação com o local onde as pessoas vivem. Nesse sentido, os programas em curso no Brasil devem ser fortalecidos, inclusive com a melhoria das unidades básicas ou postos de saúde, para que o atendimento de qualidade seja continuado e resolutivo, ou seja, não cabe apenas triagem para atendimento especializado em outras unidades.
Da mesma forma, para a garantia do direito à saúde precisamos de proatividade e não apenas reação às demandas. Quando falamos de atenção básica, estamos entendendo ações descentralizadas de equipes multidisciplinares com foco em educação em saúde, nutrição adequada, cuidados materno-infantis, imunizações, prevenção e controle de doenças endêmicas, bem como na provisão de medicamentos essenciais.
Veja como Marina aborda o tema em suas diretrizes de governo: “Ter a Atenção Básica como eixo estruturante da organização e articulação de ações e recursos. Fortalecer e aprimorar o Programa da Saúde na Família, visando estimular seu potencial humanizador do cuidado no atendimento, assim como promover a formação de profissionais de saúde nesse sentido, com prioridade para médicos generalistas, enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários. Promover a alimentação saudável, com a inserção dos profissionais de nutrição nas equipes de apoio do PSF/Unidades Básicas de Saúde. Investir em tecnologia da informação e comunicação para modernizar o trabalho das equipes do PSF junto aos indivíduos, famílias e comunidades.”
A atenção básica como estratégia parece consolidar a promoção da saúde e a prevenção de riscos e doenças, oferecendo também oportunidade de qualificar a assistência. Para efetivá-la temos muitos desafios, entre eles, qualificar a rede já existente com readequação estrutural e incentivo à formação permanente dos profissionais envolvidos. Temos um caminho já trilhado que precisa ser continuado. Afinal, no Brasil que queremos garantiremos o direito à saúde, por meio de ações como a universalização da atenção básica ou continuaremos subsidiando a medicina suplementar que cristaliza desigualdades sociais?
Eu, você, nós todos temos responsabilidade com a promoção da saúde. Quem tem saúde não fica pensando em doença. Mas somos poucos Davis contra a gigantesca corrupção dos esquemas médico-farmacêuticos que nos privam de uma boa atenção à saúde, iludem a todos com promessas fúteis de tratamento e cura, sugam nossos recursos e nos envergonham como cidadãos.
Peguei este texto no Movimento Marina Silva. É a única candidata que enxerga a promoção da saúde como prioridade. Se preferir, escute aqui.
Universalizando a atenção básica à saúde
A proposição universal é aquela que tem caráter geral, comum a todos. Assim, falar de universalização da atenção básica à saúde é próximo a falar na garantia do direito à saúde. Como o sistema de saúde pode se estender a todos? Quais são as estratégias para organização e articulação de ações que efetivem o direito à saúde?
No campo da atenção básica à saúde, destacam-se no Brasil os programas Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde. Neles o atendimento é territorializado, permitindo aos agentes o estabelecimento de vínculo com os pacientes. Isso gera confiança para que os profissionais de saúde estimulem mudança de hábitos e oportuniza um atendimento que observa a integralidade das condições de vida das pessoas.
Atenção básica ou atendimento primário é o contato inicial com o sistema de saúde, por isso a necessidade da aproximação com o local onde as pessoas vivem. Nesse sentido, os programas em curso no Brasil devem ser fortalecidos, inclusive com a melhoria das unidades básicas ou postos de saúde, para que o atendimento de qualidade seja continuado e resolutivo, ou seja, não cabe apenas triagem para atendimento especializado em outras unidades.
Da mesma forma, para a garantia do direito à saúde precisamos de proatividade e não apenas reação às demandas. Quando falamos de atenção básica, estamos entendendo ações descentralizadas de equipes multidisciplinares com foco em educação em saúde, nutrição adequada, cuidados materno-infantis, imunizações, prevenção e controle de doenças endêmicas, bem como na provisão de medicamentos essenciais.
Veja como Marina aborda o tema em suas diretrizes de governo: “Ter a Atenção Básica como eixo estruturante da organização e articulação de ações e recursos. Fortalecer e aprimorar o Programa da Saúde na Família, visando estimular seu potencial humanizador do cuidado no atendimento, assim como promover a formação de profissionais de saúde nesse sentido, com prioridade para médicos generalistas, enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários. Promover a alimentação saudável, com a inserção dos profissionais de nutrição nas equipes de apoio do PSF/Unidades Básicas de Saúde. Investir em tecnologia da informação e comunicação para modernizar o trabalho das equipes do PSF junto aos indivíduos, famílias e comunidades.”
A atenção básica como estratégia parece consolidar a promoção da saúde e a prevenção de riscos e doenças, oferecendo também oportunidade de qualificar a assistência. Para efetivá-la temos muitos desafios, entre eles, qualificar a rede já existente com readequação estrutural e incentivo à formação permanente dos profissionais envolvidos. Temos um caminho já trilhado que precisa ser continuado. Afinal, no Brasil que queremos garantiremos o direito à saúde, por meio de ações como a universalização da atenção básica ou continuaremos subsidiando a medicina suplementar que cristaliza desigualdades sociais?
Candidíase, a praga: Ver para crer
Márcia mandou e eu achei muito boa a página da dra Cristina Sales, de Portugal, que pratica Medicina Integrada. Ela esclarece a questão da candidíase de forma breve mas muito clara e parece bem apta a ajudar as pessoas a saírem do enrosco. Tem fotinho das cândidas lá, ver para crer, e não viu nada...
Almanaque do banheiro: Prêmio Pum
ilustração Cris Tati
Pois fica instituído neste Almanaque do Banheiro, a partir de hoje, o Prêmio Pum. Um prêmio que fala por si e é concedido não a pessoas, mas a conjuntos de pessoas e situações porcas, ruidosas e fedorentas.
Por exemplo: a Gripe porquinha, que tanto foi comentada aqui com olhos abertos e grrrrs, hoje está na primeira página dos jornais ligada a um escândalo de corrupção na Casa Civil da Presidência da República. Não é um pacote digno de receber o Primeiro Prêmio Pum?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
"Se você for, mande um email com EU VOU! e vamos gente encher esse gramado!"
Alô alô, paulistanos!
Não é qualquer cidade que tem um parque como o do Ibirapuera. E nem todo parque tem uma praça como a da Paz. Pois é ali, neste sábado 18/9, às 9 horas, que vai rolar algo muito especial: uma aula pública de dahn hak, a yoga coreana, com o instrutor Ricardo Vaz.
A Praça da Paz fica próxima ao portão 8 (república com juscelino).
E-mail pra responder EU VOU: Ricardo Vaz, ricvaz2000@yahoo.com.br . Que lembra para levarem algo com que forrar o chão e uma frutinha para compartilhar depois.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Silvia Salas, engenheira de alimentos: A indústria de comida nos causa doenças
Perguntas: Deixa sair
Respostas: Silvia Salas
"...dúvidas que muita gente tem, e que realmente são deixadas de lado porque não é de interesse econômico que as pessoas saibam este tipo de informação..."
O que você considera serem os piores ingredientes usados na indústria de alimentos?
A Indústria, nos dias de hoje, lamentavelmente, faz uso de muitos ingredientes que são a causa direta de muitas doenças e desarmonias nas pessoas. Começaria pelo açúcar refinado, xaropes de glicose e frutose, gorduras hidrogenadas e os aditivos químicos. Nesta última categoria, estariam os aromas artificiais, conservantes, estabilizantes, corantes químicos artificiais, edulcorantes artificiais, umectantes e antiumectantes, antioxidantes e espessantes. E importante também esclarecer que a Indústria se protege dizendo que usa quantidades permitidas pela lei, mas se você somar a quantidade que se ingere em 10 produtos que a pessoa coma por dia, ou até mais, essa quantidade permitida se excedeu e haverá algum tipo de repercussão na pessoa a curto ou longo prazo.
Como vê a presença de açúcar e farinha na alimentação diária?
Péssima, e uma pena que a Indústria tenha se esquecido da saúde de seu principal “cliente”. Praticamente, ela está intoxicando a vida dos consumidores, por uma questão econômica e prática. O açúcar refinado eu não consideraria como alimento, já que ele em vez de nutrir, desnutre e traz conseqüências drásticas à saúde como câncer, diabetes, inflamações, infecções, entre outras. Por outro lado, a farinha de trigo refinada é um alimento com índice glicêmico muito elevado, similar ao açúcar, o qual também traz conseqüências terríveis ao nosso corpo. Segundo o biólogo Otto Heinrich W. (recebeu premio Nobel de medicina), “O metabolismo dos tumores cancerosos é amplamente dependente de seu consumo de glicose”. Alem disso, ambos os produtos estão expostos a um refinamento onde são usados ácidos e produtos químicos para que o produto fique bem branco e refinado.
Por que as barras de cereais em geral não são boas?
É uma ótima pergunta. Muita gente consome barrinhas de cereais porque acha que é um produto saudável, ou pelo menos isso é o que diz o rótulo da caixinha, com uma foto de uma pessoa feliz e saudável. A questão está nos três ingredientes principais: geralmente, essas barrinhas são fabricadas com flocos de arroz, xarope de glicose ou frutose e/ou farinhas diversas. Estes três elementos elevam o índice glicêmico muito rápido (caso a pessoa coma a barrinha quando sente fome) e não oferece nutrientes consideráveis. Além disso, muitas vezes têm uma carga muito grande de aditivos químicos, como aromas artificiais, estabilizantes e acidulantes. E ainda mais, como bônus, muitas delas têm uma cobertura de chocolate, com base de gordura vegetal hidrogenada. Então, na próxima vez que quiser consumir uma barrinha, é melhor pensar duas vezes.
Até onde vai o uso oculto dos derivados da soja na indústria de alimentos?
A soja é um alimento muito usado na cultura oriental faz muitos milênios. É um alimento completo, que fornece nutrientes como proteínas, minerais, antioxidantes, e produzem efeitos benéficos a saúde, e por isso, é denominado também um alimento funcional. Mas nas últimas décadas a soja vem sendo utilizada de varias formas, nem sempre ideais, entre elas: proteína hidrolisada de soja, proteína isolada de soja, proteína concentrada, soja texturizada, cujo processamento é feito com adição de ácidos, químicos e álcalis. Estes subprodutos da soja são os que mais se usam nos produtos alimentícios com a função de melhorar a textura, aumentar o nível proteico e ser agente de recheio em vários produtos. Os alimentos que levam estes ingredientes vão desde barrinhas de cereais a frios em geral (derivados cárneos), produtos lácteos, chocolates, bolachas, biscoitos, bolos, enfim... 90% dos alimentos industrializados contêm soja.
E vamos levar em conta que consumir esses produtos da soja, na maioria das vezes geneticamente modificada, também prejudica o meio ambiente.
Quais seriam as melhores e piores gorduras para uso diário?
Sempre começando pelo que é bom, as melhores gorduras estão no azeite de oliva, com gorduras monoinsaturadas, e óleos de canola e linhaza, que contribuem como uma boa fonte de Omega 3. As piores gorduras são as gorduras vegetais hidrogenadas, gorduras vegetais parcialmente hidrogenadas e gorduras vegetais interestificadas (usadas atualmente na maioria das margarinas). Além disso, as gorduras animais como pele de aves e gordura de porco e boi, se consumidas em excesso podem prejudicar a saúde. Ter cuidado com os produtos que levam gorduras “não saudáveis” ocultas como: derivados lácteos (queijos processados como requeijões e madurados), bolachas recheadas, bolos prontos frescos ou industrializados (inclusive os que vendem nos supermercados sem cobertura nem recheio), batatas fritas ou comida gordurosa e frios como salame, mortadela, patê, etc.
O que são nitritos e nitratos? Qual o efeito deles na nossa saúde?
Os nitritos e nitratos são adicionados às carnes processadas com a finalidade de preservar os produtos atuando como agentes antimicrobianos, em especial, para inibir o crescimento e produção da toxina Clostridium, alem de conferir cor e sabor aos produtos. Mas, apesar de ter uma função boa no alimento, o consumo desses produtos em excesso pode levar a sérias complicações de saúde pela formação de substâncias carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas, ou seja, maior possibilidade de desenvolver câncer e outras doenças graves.
Estes sais eram usados na antigüidade, quando não se tinha um sistema de refrigeração adequado para conservar as carnes e seus subprodutos, e também eram produtos que se consumiam em climas muito frios e onde havia falta de carne em certas temporadas. Realmente, acho um pouco absurdo o consumo de embutidos no Brasil, um país com tanta diversidade de alimentos, climas cálidos e muita variedade de carnes frescas.
É importante pensar um pouco mais no que estamos consumindo dia a dia, e ver se nos estamos realmente nutrindo ou apenas gerando doença.
Silvia Salas atualmente é terapeuta ayurveda em SP e trabalha com conscientização alimentar. Jajá voltamos com ela. Valeu, Silvia!
Aliás, as Silvias e este blog são caso sério...;-)
domingo, 5 de setembro de 2010
Papo de câncer: Beija-flor, açúcar & fungos
Deu no jornal O Globo, coluna do Joaquim Ferreira dos Santos, dias atrás:
"O ornitólogo Paulo Maia pede que não se dê água com açúcar para o beija-flor. O açúcar em contato com a água, que não é renovada, forma fungo que dá câncer no bico."
Qualquer semelhança com humanos, açúcar, candidíase e câncer não é mera coincidência.
"O ornitólogo Paulo Maia pede que não se dê água com açúcar para o beija-flor. O açúcar em contato com a água, que não é renovada, forma fungo que dá câncer no bico."
Qualquer semelhança com humanos, açúcar, candidíase e câncer não é mera coincidência.
sábado, 4 de setembro de 2010
Medicinal vibracional: Geraldo Granja em BH
Já que estamos no assunto, não posso deixar de falar do Geraldo.
Em 1998, o lançamento do Almanaque de Bichos que dão em Gente repercutiu em Brumadinho, MG, e um dia a Alda Granja me ligou. Contou que ela e o marido Geraldo faziam o teste bi-digital e que o livro estava sendo muito útil. Papo vai, papo vem, nos conhecemos de perto, ficamos amigos, eles me testaram e eu pude comprovar a eficácia do método, que passei a recomendar.
Geraldo Granja é um estudioso. Trocou a teologia pela medicina tradicional chinesa e tratou logo de aprofundar seus novos conhecimentos. Mudou-se com Alda e os filhos para Belo Horizonte, onde tem clínica como terapeuta acupunturista. Utiliza e explica amplamente o que é o teste bi-digital em seu blog, além de dar uma aula de medicina tradicional chinesa aqui.
Abração, Alda e Geraldo, e muito obrigada, sempre!
Contatos com Geraldo Granja: testebidigital@hotmail.com , tel 31 3077-8437.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Mais Susana Ayres: Papo de vermes
Falei na Susana Ayres e deu vontade de falar mais.
Desse desamparo em que estamos há tantos anos com relação a parasitoses, já que não temos direito a exames de fezes decentes e corretos, emergiram as técnicas vibracionais de diagnóstico - utilizadas há muito tempo, sob diversos nomes. Essas técnicas são consideradas, por pelo menos um dos catedráticos da USP, dr. Paulo Farber, a medicina do século XXI. Longe da Universidade, os agentes da Pastoral da Saúde também as utilizam. Um médico e cientista japonês, dr. Omura, comprovou em vários congressos científicos a eficácia do que chamou (e tentou patentear) de Bi Digital O-Ring Test - outro nome para a mesma coisa. Radiestesia, radiônica, magnetismo, rabdomancia (técnica de encontrar água com a varinha ensinada na Sorbonne a arquitetos), máquinas alemãs de bioeletrorressonância, o zapper da dra. Clark: todos fazem parte de um mesmo conjunto de possibilidades de leitura dos sinais energéticos presentes no corpo.
Tudo isso e mais alguma coisa Susana aprendeu. Nos conhecemos quando eu estava lançando A dieta do dr Barcellos contra o câncer (e todas as alergias). Logo começamos a conversar sobre a grande lacuna existente em relação às parasitoses, que segundo o dr Barcellos, a dra Clark e outros pesquisadores, estão sempre presentes nos casos de câncer. Ficou muito claro para nós, em 97, que tratar as parasitoses era prevenir o câncer e outras doenças crônicas e degenerativas. Ou, se invertermos a perspectiva: ficou claro que o progresso do câncer e da fortuna em torno dele têm relação direta com o descaso em relação às parasitoses crônicas, não só no Brasil, mas em todo o mundo ocidental. A ponto de muitos vermífugos terem sido retirados do comércio, progressivamente, entre 1990 e 2000.
Acontece que os vermes existem há 650 milhões de anos, pelo menos. E as amebas, causa principal de infecções intestinais crônicas e de câncer de intestino grosso e reto, são unicelulares primitivos que se formam a partir de matéria orgânica. Parasitas querem viver e alguns precisam estar dentro de nós para isso. Não tenham dúvidas: estão. Se a imunidade é boa, fazem um lanchinho e não incomodam. Se a imunidade é ruim, se os intestinos estão em mau estado ou se a vítima toma muito remédio, eles aproveitam a bagunça e se instalam.
Dão sintomas que vão do eczema à compulsão por doces, da convulsão em crianças ao surto psicótico em adolescentes e adultos muito infectados.
Um dos bichos mais chatos que abrigamos é a tênia, ou solitária. Chata pela própria natureza: sua forma é a de um talharim que pode ter até 12 metros de comprimento, ir e voltar dentro do intestino delgado. Sua parte principal, ou melhor, o bicho propriamente dito, é só a cabeça. Dela nascem proglotes, bolsinhas com kits sexuais completos que ao amadurecer saem nas fezes para contaminar o máximo possível de criaturas receptivas. Eliminar pedaços de tênia, portanto, não é o problema. Dureza é eliminar a cabeça.
Aí entra Susana de novo. Que tem uma técnica culinária especialíssima para enfrentar a bichona, e me autorizou a divulgá-la aqui, bem como no meu novo livro sobre candidíase - sim, porque vermes e protozoários criam ótimas condições para fungos, portanto é preciso pensar logo neles.
receita tenífuga da Susana Ayres
O primeiro passo é fazer um azeite de alho. Preencher 1/4 de um vidro (que pode ser do próprio azeite) com alho descascado sem lavar. Completar com azeite extravirgem. Deixar descansar uma semana antes de começar a usar.
Comprar tintura-mãe (TM) de Losna (Artemisia absinthium), encontrada em farmácias de manipulação.
Assim que estiver pronto o azeide de alho: tomar 1 colher/sopa no almoço e no jantar, e também 30 gotas de tintura de losna em meio copo de água. (Se for necessário, ingerir o azeite com um pedaço de pão.)
Fazer isso 10 dias seguidos. Parar 7 dias, repetir mais 10 dias.
Associar ao seguinte esquema:
1º dia: comer a polpa de um coco pequeno, maduro (casca marrom) ao longo do dia - ou o tanto que conseguir.
À noite, comer abóbora japonesa (kabotiá, hokaido) cozida, mais ou menos 100g, ou a seguinte sopa:
receita da sopa de abóbora
4 xícaras de abóbora kabotiá (japonesa) com casca
1 colher (sopa) de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher (sopa) de casca de limão ralada
sal e azeite a gosto
água que sobrar do cozimento (pouca)
Cozinhar tudo e bater no liquidificador. Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.
2º dia: comer 50 a 100g de sementes de abóbora sem casca ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou sopa de abóbora.
3º dia: comer 80g de castanha-do-pará ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa.
4º dia: comer 100g de amêndoas cruas ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa e, antes de dormir, tomar duas colheres de óleo de rícino, seguidas por um chá gostoso.
O intestino deve soltar, se já não ficar solto antes. Tomar muita água, água de coco e soro caseiro se precisar.
Não precisa repetir a dieta nas segunda fase de 10 dias de alho e losna no almoço e no jantar.
Quando acabar tudo, tomar cápsulas de lactobacilos por 60 dias.
Se não tiver os lactobacilos, mandar manipular por cápsula:
350 milhões de Acidophilus
350 milhões de Biphidus
350 milhões de Bulgaricus
250 mg de L-Glutamina
F.O.S.
Tomar uma cápsula antes de dormir, por 60 dias, e refazer os exames.
À Susana, toda a minha gratidão por tantos anos de conversa boa em torno da saúde e de como promovê-la melhor. Que Brasília a receba de coração aberto!
Desse desamparo em que estamos há tantos anos com relação a parasitoses, já que não temos direito a exames de fezes decentes e corretos, emergiram as técnicas vibracionais de diagnóstico - utilizadas há muito tempo, sob diversos nomes. Essas técnicas são consideradas, por pelo menos um dos catedráticos da USP, dr. Paulo Farber, a medicina do século XXI. Longe da Universidade, os agentes da Pastoral da Saúde também as utilizam. Um médico e cientista japonês, dr. Omura, comprovou em vários congressos científicos a eficácia do que chamou (e tentou patentear) de Bi Digital O-Ring Test - outro nome para a mesma coisa. Radiestesia, radiônica, magnetismo, rabdomancia (técnica de encontrar água com a varinha ensinada na Sorbonne a arquitetos), máquinas alemãs de bioeletrorressonância, o zapper da dra. Clark: todos fazem parte de um mesmo conjunto de possibilidades de leitura dos sinais energéticos presentes no corpo.
Tudo isso e mais alguma coisa Susana aprendeu. Nos conhecemos quando eu estava lançando A dieta do dr Barcellos contra o câncer (e todas as alergias). Logo começamos a conversar sobre a grande lacuna existente em relação às parasitoses, que segundo o dr Barcellos, a dra Clark e outros pesquisadores, estão sempre presentes nos casos de câncer. Ficou muito claro para nós, em 97, que tratar as parasitoses era prevenir o câncer e outras doenças crônicas e degenerativas. Ou, se invertermos a perspectiva: ficou claro que o progresso do câncer e da fortuna em torno dele têm relação direta com o descaso em relação às parasitoses crônicas, não só no Brasil, mas em todo o mundo ocidental. A ponto de muitos vermífugos terem sido retirados do comércio, progressivamente, entre 1990 e 2000.
Acontece que os vermes existem há 650 milhões de anos, pelo menos. E as amebas, causa principal de infecções intestinais crônicas e de câncer de intestino grosso e reto, são unicelulares primitivos que se formam a partir de matéria orgânica. Parasitas querem viver e alguns precisam estar dentro de nós para isso. Não tenham dúvidas: estão. Se a imunidade é boa, fazem um lanchinho e não incomodam. Se a imunidade é ruim, se os intestinos estão em mau estado ou se a vítima toma muito remédio, eles aproveitam a bagunça e se instalam.
Dão sintomas que vão do eczema à compulsão por doces, da convulsão em crianças ao surto psicótico em adolescentes e adultos muito infectados.
Um dos bichos mais chatos que abrigamos é a tênia, ou solitária. Chata pela própria natureza: sua forma é a de um talharim que pode ter até 12 metros de comprimento, ir e voltar dentro do intestino delgado. Sua parte principal, ou melhor, o bicho propriamente dito, é só a cabeça. Dela nascem proglotes, bolsinhas com kits sexuais completos que ao amadurecer saem nas fezes para contaminar o máximo possível de criaturas receptivas. Eliminar pedaços de tênia, portanto, não é o problema. Dureza é eliminar a cabeça.
Aí entra Susana de novo. Que tem uma técnica culinária especialíssima para enfrentar a bichona, e me autorizou a divulgá-la aqui, bem como no meu novo livro sobre candidíase - sim, porque vermes e protozoários criam ótimas condições para fungos, portanto é preciso pensar logo neles.
receita tenífuga da Susana Ayres
O primeiro passo é fazer um azeite de alho. Preencher 1/4 de um vidro (que pode ser do próprio azeite) com alho descascado sem lavar. Completar com azeite extravirgem. Deixar descansar uma semana antes de começar a usar.
Comprar tintura-mãe (TM) de Losna (Artemisia absinthium), encontrada em farmácias de manipulação.
Assim que estiver pronto o azeide de alho: tomar 1 colher/sopa no almoço e no jantar, e também 30 gotas de tintura de losna em meio copo de água. (Se for necessário, ingerir o azeite com um pedaço de pão.)
Fazer isso 10 dias seguidos. Parar 7 dias, repetir mais 10 dias.
Associar ao seguinte esquema:
1º dia: comer a polpa de um coco pequeno, maduro (casca marrom) ao longo do dia - ou o tanto que conseguir.
À noite, comer abóbora japonesa (kabotiá, hokaido) cozida, mais ou menos 100g, ou a seguinte sopa:
receita da sopa de abóbora
4 xícaras de abóbora kabotiá (japonesa) com casca
1 colher (sopa) de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher (sopa) de casca de limão ralada
sal e azeite a gosto
água que sobrar do cozimento (pouca)
Cozinhar tudo e bater no liquidificador. Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.
2º dia: comer 50 a 100g de sementes de abóbora sem casca ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou sopa de abóbora.
3º dia: comer 80g de castanha-do-pará ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa.
4º dia: comer 100g de amêndoas cruas ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa e, antes de dormir, tomar duas colheres de óleo de rícino, seguidas por um chá gostoso.
O intestino deve soltar, se já não ficar solto antes. Tomar muita água, água de coco e soro caseiro se precisar.
Não precisa repetir a dieta nas segunda fase de 10 dias de alho e losna no almoço e no jantar.
Quando acabar tudo, tomar cápsulas de lactobacilos por 60 dias.
Se não tiver os lactobacilos, mandar manipular por cápsula:
350 milhões de Acidophilus
350 milhões de Biphidus
350 milhões de Bulgaricus
250 mg de L-Glutamina
F.O.S.
Tomar uma cápsula antes de dormir, por 60 dias, e refazer os exames.
À Susana, toda a minha gratidão por tantos anos de conversa boa em torno da saúde e de como promovê-la melhor. Que Brasília a receba de coração aberto!
Detox: Susana Ayres e os três níveis de intoxicação
Aparece como um ligeiro mal-estar, uma dorzinha de cabeça, um resfriado. A maioria das pessoas vai dizer algo tipo “Acho que estou pegando uma gripe.” Já os mais informados vão olhar para trás, pensar nos excessos das últimas semanas e entender logo: são os primeiros sinais de uma pequena intoxicação.
Que, se for bem resolvida, não vai passar disso. E se não for, pode virar qualquer coisa – até uma bela gripe, daquelas que deixam a gente de cama.
Esta é uma chave para entender o funcionamento do corpo e evitar doenças: tudo o que é excessivo produz toxinas que devem ser postas para fora. Se possível através dos intestinos e da bexiga, que são nossos grandes faxineiros, mas também através dos pulmões, que estão o tempo todo renovando o nosso ar, e da pele, que nunca produz uma coceirinha sem ter lá suas razões.
Uma intoxicação pode ser escandalosa, quando vem de uma comida estragada que já entra na gente com uma coleção de bactérias dançando forró e vai logo produzindo vômitos e diarreia. Mas pode ser discreta. Lenta e gradual. Exatamente como a que a gente arranja no final do ano, se não prestar atenção.
Como diz minha amiga Susana Ayres, acupunturista, fitoterapeuta e bichóloga atualmente clinicando em Brasília, a soma de fatores altera muito o produto. “O que a gente mais consome no Natal e no réveillon, por exemplo, são alimentos energeticamente quentes, preparados no forno, inadequadíssimos para o verão – carnes assadas, bolos, tortas, todos deliciosos e irresistíveis. Acompanhados por maioneses, castanhas e frituras, que acrescentam umas gordurinhas fatais. Mais os docinhos que não admitem recusa. Mais vinho, cerveja, refrigerante e muito espumantee na hora do brinde. Soma-se a isso o fato de tudo ter sido preparado muito antes, esperando fora da geladeira por horas, o que permite a proliferação de bactérias e fungos. E por fim a questão de estarmos comendo muito tarde, num horário em que o corpo geralmente não processa bem os alimentos.”
Bom, mas e aí? Então não se festeja? Claro que sim, ora. Mas já sabendo que para todo veneno há um antídoto. Susana diz que podemos pensar em três níveis de intoxicação: leve, moderado e forte.
O mais leve dá sintomas como irritabilidade, sonolência, alguma coisinha na pele, gases intestinais, prisão de ventre ou diarreia, gripes e resfriados, distúrbios leves de menstruação. “Nesta situação bastam uns ajustes na dieta alimentar, eliminando por alguns dias os laticínios, produtos animais e açúcar e aumentando o consumo de vegetais, frutas, sucos, água e chás como banchá, chá verde, capim-limão, erva-doce, camomila e hortelã”, diz ela.
Uma intoxicação mais consistente já produz sintomas que se repetem, como gastrite, enxaqueca, labirintite, tontura e enjoo, constipação intestinal acentuada, parasitose, anemia, colesterol alto, sinusite, alergias de pele ou respiratórias. Também se enquadram nessa fase dores articulares sem causa definida, tendinites, distúrbios menstruais, hormonais e tensão pré-menstrual. Aí, Susana costuma orientar para uma dieta de desintoxicação mais longa, de no mínimo um mês, para restabelecer as defesas do organismo – e, se houver parasitose, tratar.
A intoxicação grave já é a doença propriamente dita. Xô, doença! Vem, saúde!
Contatos com Susana: 61 8628-1231, e-mail susanaayres@gmail.com .
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ser feliz e saudável é sempre uma opção pessoal
Não é porque o Paulo Visani Rossi me cita, ou melhor, cita a Sopa de arroz do Pai José; é porque as dicas dele são simples e ótimas mesmo, ainda mais vindas de um alto executivo paulistano que se cuida por prazer e é antenado naquilo que faz diferença.
Considerar a saúde e a felicidade uma opção pessoal já muda tudo. A gente devia escrever isso e colar na testa, no espelho, no celular, pra lembrar a toda hora que tudo é escolha. Parabéns, Paulo, pela sua. Muito obrigada e um beijão!
Considerar a saúde e a felicidade uma opção pessoal já muda tudo. A gente devia escrever isso e colar na testa, no espelho, no celular, pra lembrar a toda hora que tudo é escolha. Parabéns, Paulo, pela sua. Muito obrigada e um beijão!
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