Resfriado
Indisposição úmida que pega principalmente o nariz, mas pode incluir garganta, brônquios, pulmões, olhos, ouvidos, sinus.
O nariz escorre porque as mucosas do trato respiratório ficam úmidas demais, e a saída mais natural para escoar essa umidade é a protuberância nasal, que tem a vantagem de poder ser assoada (já pensou em assoar os olhos? ou as orelhas?). Também é pelo nariz que saem os espirros, com uma ativa participação da boca e da garganta.
Só o fato de não sentir cheiro e gosto já mostra o quanto a vítima está prejudicada: dois entre os cinco sentidos não funcionam. Vai ver, os olhos ainda lacrimejam e os ouvidos parece que vão entupir. Fora isso pode haver sensação desagradável de frio ou calor, dor de garganta muito leve, estado febril passageiro.
Resfriado dá mal-estar, mas não dá febre, e é muito mais fácil de tratar do que a gripe, se a vítima agir rapidamente. Bendito o organismo que dá sinais quando fica sobrecarregado. Se é o seu caso, pule já para o tratamento.
Gripe
é um resfriado gigante, geralmente por acúmulo de mais toxinas e muco, daí ter mais sintomas de mal-estar: dor de cabeça, de garganta, dores no corpo, febre, tosse, catarro, sinusite. Resfriado é violino, gripe é contrabaixo.
A gripe pode vir do resfriado, basta não cuidar dele. Também pode vir por si, de repente, por contágio físico, mental ou emocional, apresentando logo todos os seus sintomas ou não, branda ou forte, com pouca ou muita febre. E se o resfriado pede cuidados, a gripe não pede: exige. Ela é sempre o resultado da combinação de fatores agressivos externos com fatores receptivos internos.
Fatores externos podem ser qualquer coisa ou situação forte e inesperada para o organismo: contato com ambientes ou pessoas que transmitem muitos germes, excessos alimentares, abalos emocionais, problemas com a família, stress, mudança brusca de temperatura ou de modo de vida...
Fatores internos são inerentes a cada pessoa. Depois de uma farra, quem tem boa resistência física e emocional pode sentir uma ligeira indisposição e se recuperar facilmente com um suadouro, uma canja, uma sessão de amor, uma boa noite de sono. A pessoa mais frágil ou em situação vulnerável vai ficar arrasada. Tudo depende da maior ou menor facilidade de auto-regulação de cada organismo e de como a situação é conduzida pela própria vítima.
O vírus, que leva tanta culpa, é secundário. Sozinho, mesmo que seja o rei dos vírus com seu exército de vírus, não é capaz de afetar um organismo saudável. As ondas de gripe que “todo mundo tem” geralmente se devem a uma combinação de fatores climáticos, ambientais, sociais e pessoais que fragilizam muitas pessoas ao mesmo tempo – que começam a botar suas melecas para fora. E com elas, alguns micróbios.
“Vivemos num mar de vírus e bactérias. Já que estão em todo lugar e não podemos fugir deles, obviamente não podem ser a causa de nossas doenças. Vírus e bactérias apenas se multiplicam em grande velocidade quando a doença nos acomete o corpo. Estão no final da cadeia causal, não no começo. São resultado da doença, não sua causa. Um vírus tem que ser uma de duas coisas: o refugo de uma célula que escapou da fagocitose ou o resultado do metabolismo celular. Nada mais, nada menos. De que outro lugar do universo ele poderia vir, se contém RNA e DNA encontrados somente em organismos vivos?
"Um vírus, sendo somente um naco de proteína, não pode ‘fazer’ coisas, ao contrário do que dizem todos os tratados científicos sobre o assunto. Somente células vivas podem fazer coisas. Fazer exige vida e inteligência, coisa que os vírus não têm.”
Daniel H. Duffy Sr, DC,
médico
(do livro Atchiiim!)
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